REQUIÉM DE UM GOLPE ANUNCIADO

Autores

  • Júlio Cézar Ribeiro UFMS

DOI:

https://doi.org/10.33026/peg.v17i1.4463

Resumo

Dois tipos de “golpe” cresciam internamente à sociedade, e os dois legariam inevitável retardamento político no campo da esquerda, especialmente a partidos políticos e movimentos sociais. Um corria nas entranhas da própria esquerda, por sua reorientação tático-estratégica e os cismas e traumas por ela criados. O outro, o golpe de Estado jurídico-parlamentar, era o menos esperado, pela quantidade de suborno e cadeiras consentidas pelos governistas a bolsos e personalidades historicamente representativas do atraso. Completados, ironicamente, treze anos do governo petista, dito de centro-esquerda, a direita retoma o poder, caminhando para minar os poucos e parcos ganhos sociais ajuntados e, mais do que isso, preparar a retomada da privatização do que resta dos recursos estratégicos a um país que sempre “sonhou” proeminência. Os enxadristas são conhecidos: os entreguistas endógenos e os senhores da “casa grande” imperial. Prossegue o colonialismo, muito por culpa da esquerda. Afinal, da direita neonazista não se deveria esperar nada diferente.

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Biografia do Autor

Júlio Cézar Ribeiro, UFMS

Professor Doutor de Geografia na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul, campus de Três Lagoas. Membro do Centro de Estudos de Geografia do Trabalho (CEGeT/UNESP/P.Pte.) e do Centro de Estudos Regionais e Socioambientais (CEReS/UFMS). E-mail: [email protected]

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Publicado

2016-09-27

Como Citar

Ribeiro, J. C. (2016). REQUIÉM DE UM GOLPE ANUNCIADO. PEGADA - A Revista Da Geografia Do Trabalho, 17(1). https://doi.org/10.33026/peg.v17i1.4463

Edição

Seção

DOSSIÊ "TRABALHO, CRISE E GOLPE NO BRASIL"