image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94821 CONTRIBUIÇÕES EM RIZOMAS DE FÉLIX GUATTARI PARA A EDUCAÇÃO ECOSÓFICA PLANETÁRIA CONTRIBUCIONES EN RIZOMAS DE FÉLIX GUATTARI PARA LA EDUCACIÓN ECOSÓFICA PLANETARIACONTRIBUTIONS IN THE RHIZOMES OF FÉLIX GUATTARI TO A PLANETARY ECOSOPHIC EDUCATION Milagros Elena RODRÍGUEZ1Ivan FORTUNATO2Mireya Mirabal RODRÍGUEZ3RESUMO: Convergimos com o legado de Félix Guattari, sua importância na educação, a Ecosofia e sua definição de rizoma na Biologia, porém desta vez utilizado como complexidade da investigação sob o complexo transparadigma para ir além do reducionismo instituído. A crise da Terra nos afeta como Pátria, nos fere e é assim que a assumimos com nossos sentimentos e pensamentos; sabemos que a educação é um bastião para a tão esperada recivilização. Para isso, como complexo objetivo de estudo, configuramos em rizomas as contribuições de Félix Guattari para a Educação Ecosófica Planetária. O transmétodo hermenêutico compreensivo, ecosófico e diatópico foi utilizado nos momentos analítico, empírico e proposicional. PALAVRAS-CHAVE: Félix Guattari. Educação. Ecosófica. Terra-Pátria. RESUMEN: Confluimos con el legado de Félix Guattari, su significancia en la educación, la ecosofía y su definición de rizoma en la Biología, sin embargo esta vez usado como complejización de la indagación bajo el transparadigma complejo para ir más allá del reduccionismo instituido. Nos afecta la crisis de la Tierra como Patria, nos duele y así la asumimos con nuestros sentimientos y pensamientos; sabemos que la educación es un bastión para la recivilización tan anhelada. Para ello, como objetivo complejo de estudio configuramos en rizomas contribuciones de Félix Guattari a la Educación Ecosófica Planetaria. Se usó el transmétodo la hermenéutica comprensiva, ecosófica y diatópica, en los momentos analíticos, empíricos y propositivos. PALABRAS CLAVE:Félix Guattari. Educación. Ecosófica. Tierra-Patria. 1Universidade de Oriente (UDO), Cumaná Sucre Venezuela. Departamento de Matemáticas. Doutorado em Inovações Educativas (UNEFA) Chuao. Doutorado em Patrimônio Cultural (ULAC) Caracas. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0311-1705. E-mail: [email protected] 2Instituto Federal de São Paulo (IFSP), Itapetininga SP Brasil. Professor de Educação/Pedagogia. Doutorado em Geografia (UNESP). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1870-7528. E-mail: [email protected] 3Universidade Bolivariana da Venezuela Venezuela. Doutorado em Ciências da Educação. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4843-9058. E-mail: [email protected]
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94822 ABSTRACT: We converge with the legacy of Félix Guattari, his significance in education, Ecosophy and his definition of rhizome in Biology, however this time used as a complexity of the inquiry under the complex transparadigm to go beyond the instituted reductionism. The crisis of the Earth affects us as a Homeland, it hurts us and that is how we assume it with our feelings and thoughts; we know that education is a bastion for the long-awaited recivilization. For this, as a complex objective of study, we configure in rhizomes contributions by Félix Guattari to Planetary Ecosophical Education. The comprehensive, ecosophical and diatopical hermeneutics transmethod was used in the analytical, empirical and propositional moments. KEYWORDS: Félix Guattari. Education. Ecosophical. Homeland-Earth. Rizoma introito: Por que outro papel para Guattari e a educação? Sinto um grande charme com o universo escolar. Que ele estava perdido quando era jovem. Que foi recuperado na faculdade e foi perdido novamente no mesmo lugar e ao mesmo tempo. As contingências da vida, alguns anos depois, permitiriam a recuperação desse charme, que se tornaria um belo sonho: a construção de uma vida cotidiana educacional ideal. Parece que conexões sensíveis tornam isso (re)encantamento possível com o Planeta, com o Outro e consigo mesmo. É a ecosofia de Guattari presente nos tempos atuais, que não é o aqui-agora-aqui do capitalismo esquizofrênico, mas um tempo de sempre, que combina o contínuo passado-presente-futuro na dimensão existencial (CATUNDA; FORTUNATO, 2016, p. 46-47). Mais uma vez, temos outro papel para Félix Guattari e as contribuições de suas três ecologias, planaltos e, portanto, rizomas para a educação planetária. Entre suas ideias, é preciso reconhecer o quão sensível ele quer se manifestar diante do mundo objetivo que se impõe à vida, massificando-a, sufocando-a, derramando a beleza de viver em uma busca incessante por mais; mais produtividade, mais consumo, mais e mais... Assim, pensar nas contribuições de Félix Guattari para a educação é uma questão de grande importância se entendermos o que significa Educação Ecosófica Planetária. Vamos nos explicar no futuro nesse sentido para tecer rizomas de sentimentos maravilhosos dos autores que se redimem com sua vocação como educadores. Antes de continuar a entrelaçar os rizomas, voltamos a Felix Guattari (1990), que fala da complexa relação ao longo da investigação. Por essa razão, as partes que nas investigações tradicionais foram sem vir não são desamparadas em uma complexidade inclusiva. Herdamos da Biologia a palavra rizoma, que é resgatada aqui para marcar a distinção além dessa síndrome de divisão que evita consultas; o rizoma indica que vamos mais longe, que não há centros no construtor discursivo; onde, naturalmente, vamos além de cumprir um objetivo que chamamos de complexo; são rizomáticas no sentido de que este é usado de forma envolvente nas legendas da presente investigação (RODRÍGUEZ, 2020a), uma vez que tem
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94823 uma dica circundante que descreve; ele atende a Deleuze e Guattari (1980) em que um rizoma está conectado a outro, é uma anti-genealogia que rompe com as estruturas estáticas divisórias de apresentar pesquisas em que as partes são indissoluvelmente divididas em uma ida sem uma vinda. Aqui a organização não responde a nenhum modelo estrutural ou generativo. É assim que o rizoma não "começa ou termina, está sempre no meio, entre as coisas, inter-ser, intermédio [...] a árvore é filiação, mas o rizoma existe como tecido [...] Nesta conjunção, há força suficiente para agitar e arrancar os verbos ser/estar" (DELEUZE; GUATTARI, 1980, p. 20). A palavra rizoma é usada pela primeira vez na investigação de Rodríguez (2017) para estruturas de pesquisa de doutorado. É a ruptura com a tradicionalidade modernista denotada nas estruturas da pesquisa qualitativa ou quantitativa, como capítulos. Vale destacar a contribuição de Félix Guattari para o nome de rizoma que a primeira autora desta investigação carrega em cada uma de suas obras e nas criações dos transmétodos, como o explicado abaixo. Trata-se de uma antigenealogia que mostra a insuficiência de investigações modernistas-pós-modernistas-coloniais divididas como: introdução, desenvolvimento, resultados e conclusões com um reducionismo colonial que se espalha como um defeito semântico em cada investigação, com exercício de poder. A evolução do rizoma é um processo acêntrico complexo, que se estabelece em Mil Mesetas (DELEUZE; GUATTARI, 1980), onde o exemplo da orquídea e da vespa que fazem o rizoma é explicado por sua plena compreensão, onde a vespa se torna uma orquídea, na mesma medida em que a orquídea se põe sobre a vespa, sem que uma seja transfigurada para a outra, sem perda de subjetividade e identidade. É por isso que "tornar-se é um rizoma, não é uma árvore classificatória ou genealógica. Tornar-se certamente não é imitar, nem se identificar; Também não está voltando ao progresso; não é corresponder, estabelecer relações correspondentes" (DELEUZE; GUATTARI, 1980, p. 292) No que se segue, continuamos com os momentos analítico-empíricos de hermenêutica abrangente, ecosófica e diatópica que já começamos no rizoma atual, disse hermenêutica que explicamos abaixo.
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94824 Rizoma transmetódico: Hermenêutica integral, ecosófica e diatópica É aí que a hermenêutica abrangente, ecosófica e diatópica faz sentido; sem evitá-lo; sem incisões; por exemplo, o diálogo entre dois lugares aparentemente diferentes (RODRIGUEZ, 2020, p. 3). O piso ou transparadigma da pesquisa é a transcomplexidade, pensada globalmente, como proposto por "substituir o paradigma da disjunção/redução/unidimensionalização por um paradigma de distinção/conjunção que permite distinguir sem desmantelar, associando-se sem identificar ou reduzir" (MORÍN, 2006, p. 34). A complexidade transcende o óbvio, o reduzido e incorre em tudo o que é acabado e definitivo na ciência e na educação, "é o pensamento que coloca a ordem no universo e persegue a desordem, a ordem é reduzida a uma lei ou a um princípio, a simplicidade observa o único ou o múltiplo, mas não ambos juntos" (MORÍN, 2004, p. 28). Para configurar em rizomas, nome levado de Félix Guattari para a Educação Ecosófica Planetária, como um objetivo complexo de estudo: configurar em rizomas as contribuições de Félix Guattari para a Educação Ecosófica Planetária; utilizou-se o transmetódico hermenêutico integral, ecosófico e diatópico; sob o complexo transparadigmático, inédito por Rodríguez (2017), e publicado em Rodríguez (2021a) nos três momentos de acordo com o que foi dito em Santos (2003), nos tempos: o analítico, o empírico e o propositivo. Deixamos esses momentos explícitos à luz do que construímos ecosófica e diatopicamente como categorias fornecidas pelo transmethod. No primeiro momento, o analítico,interpretou e teorizou o futuro da educação no planeta, ainda mais, nesse momento, é necessário recorrer à reinterpretação dos discursos nos materiais de pesquisa, tentando lhe dar interpretação e significado. O segundo momento: o empíricoque foi realizado em conjunto com o analítico, os pesquisadores colocaram uma profunda ênfase no pensamento de vários autores, confrontando seus pensamentos com os diferentes autores revisados e sobre toda a experiência dos autores. É intitulada crise de Rizoma, onde se discute "Educação como elemento da crise anti-ecosófica, ruptura", do ponto de vista da sensibilidade do cotidiano. O empírico carrega consigo a experiência dos pesquisadores, estamos acostumados a conotar o empírico com experiência laboratorial, de vida, de sala de aula, da divergência, do desligamento e da revinculação da mente, carrega o que é supostamente conhecido em si mesmo; carrega vida, sentimento e pensamento.
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94825 O terceiro momento, proposicional,foi canalizado para a configuração das contribuições de Félix Guattari para a Educação Ecosófica Planetária em rizomas, como um objetivo complexo de estudo. Foi necessário estudar as categorias intervenientes, interpretando-as hermeneuticamente, utilizando ferramentas heurísticas complexas e emergentes para analisar conscientemente e torná-las mais visíveis, atraentes e harmoniosas; a partir do lema emblemático de Morín (2006), que afirma que a educação deve levar a uma antropoética a partir do ensino da condição humana, que aceita e respeita a diversidade. Para tornar este transmethod conceitualmente explícito, é necessário conhecimento do diatópico e do ecosófico. A palavra grega topoisignifica lugar, espaço ou território, o prefixo diáassociado a ele, expressa a ideia de uma rota "através", "ao longo" ou "entre". Nesse sentido, a escolha terminológica de Santos (1990) serve muito bem para explicar o que ele quer expressar: a diatopia constitui um movimento de passagem de um lugar para outro, uma passagem que conecta duas ou mais regiões. Como sabemos, pelo contexto da discussão, as áreas aqui referidas não são espaços físicos, pois são espaços simbólicos de poder, de cultura, de conhecimento, da colonização de mentes e corpos, mas também de consciência, de confrontos, de resistência e de rupturas na diatopia. Nesse sentido, "sem diálogo, o ser humano sufoca e as religiões ficam estagnadas" (PANIKKAR, 1993, p. 148). É disso que se trata reconhecer os topoi, reconhecer que nada pode ser da nossa posição sem o reconhecimento do outro. É uma plena liberdade de realização da diversidade em aparente disjunção. Onde, em plena consciência, devemos saber que devemos ir além do óbvio do instituído; e saber que se as Escrituras Sagradas foram execradas de investigações modernistas, perdemos, na ecosofia, com sua ecologia espiritual, sabedoria. São convergências que Raimón Panikkar e Edgar Morín resgataram desde Heráclito de Éfeso e que Félix Guattari ratifica em suas três ecologias: social, ambiental e espiritual que compõem a ecosofia. É comum encontrar topoiem qualquer lugar, a modernidade tem sido responsável por mostrar tal disjunção ou divórcio e este projeto reducionista tem dicotomias opostas diferenciadas como: feminino-masculino, objeto-sujeito, sociedade-individual, público-privado, conhecimento científico-subterrâneo, aborígene-não-aborígene, ciências naturais-ciências sociais, seres humanos-Deus... são espaços ou universos separados irreconciliáveis; na tradicionalidade deve-se prevalecer no poder mais do que o outro. Esses topoi são dignos de diálogo, por isso compartilhamos, e que as pessoas que os representam podem significar um abraço reconciliável de comunhão e complementaridade onde um não existe sem o outro.
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94826 Boaventura de Souza Santos (1989) busca essa proximidade dos topoiem um diálogo de conhecimento em Educação Inclusiva, que é naturalmente ecosófico, busca em cada uma de suas obras, caminhos intermediários de abordagem, é claro aqui, ratificamos que só é possível através de processos descolonizados, onde um dos topoi que foi escondido ou enterrado é resgatado. Sendo assim, a transmodernidade é essencial; ainda mais o abraço e o reconhecimento que a transcomplexidade permite, que cada um deles se reconheça em espaços de respeito e legitimidade. Essa legitimidade e reconhecimento ocorrem na desdogmatização da Educação Ecosófica Planetária inclusiva e da epistemologia tradicionalista modernista, Santos (1989) afirma que é preciso problematizar, desconstruir os objetos estudados, abrir o conhecimento científico através de uma hermenêutica adequada. Para isso, conclui a hermenêutica diatópico com sua conceituação Ecosófica que a torna abrangente e acolhedora. Félix Guattari não acredita que seja viável isolar o elemento inconsciente na linguagem dentro de horizontes simbólicos, e a educação é um daqueles horizontes de relevância transepistemológica, ou seja, além do que se sabe da educação modernista-pós-modernista-colonial. Sabemos que o inconsciente se refere a todo um campo social, econômico e político, mas especialmente educacional, por exemplo: Quais são os imaginários sociais que se manifestam nos atores do processo educacional? A partir de que educação são os sistemas políticos do momento sustentados e nutridos em relação ao ato de educar? Educar ou dominar mentes para treinamento conveniente para o sistema dominante? Sabemos que não temos uma Educação Ecosófica Planetária relevante para a condição humana em toda a Terra-Pátria, com suas pequenas variações. Assumimos a Terra como nossa pátria (MORÍN; KERN, 1993). Ecosofia "uma recomposição de práticas sociais e individuais [...] segundo três rubricas complementares: ecologia social, ecologia mental e ecologia ambiental, e sob a égide ético-estética" (GUATTARI, 1996, p. 30). Nisso, a educação é, naturalmente, uma possibilidade mental, mas que permeia o espírito e que leva a um ser humano que permeia todo o seu ambiente; na forma como o ser humano sujeito é afetado em seu corpo, mente que ele permeia o resto humanamente ou em desrespeito à condição humana; pois já sua própria condição foi desrespeitada. Portanto, "os processos de fechamento, reificação e alienação típicos de nossa época, demandam resistência e soluções baseadas em técnicas e autoconhecimento, muito específicos para esses tempos de luta, onde se pretende a objetificação total do tema" (FERNÁNDEZ, 2018, p. 25). Essa resistência, como entendemos a partir de estudos complexos, começa a ter o ser
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94827 humano quando ele começa a se conscientizar de seu próprio potencial, bem como a se conscientizar do contexto político, econômico e social onde vive. E como tudo muda com frequência, podemos dizer que tomar consciência disso é um processo contínuo. Da Educação Ecosófica Planetária, que já dissemos ser inclusiva, cada uma de suas partes contém a essência do todo, que se alimentam uns dos outros, tornando o primeiro um processo inacabado e, ao mesmo tempo, autorreprodução e auto-organização, dialogando, sempre buscando a libertação que é um processo de "reconstrução e construção a partir da lucidez e perspectivas antropoéticas em que a trindade de Morin, indivíduo, sociedade e espécie, é reconhecido, onde é aceito em sua humanidade buscando superar sapiens/demens" (CARABALLO; RODRÍGUEZ, 2019, p. 131). Sem dúvida, a Educação Inclusiva Ecosófica, que é a essência da Educação Ecosófica Planetária, contém um episteme que incentiva repensar o sistema educacional que se baseia na antropolítica que deve ser incorporada em políticas educacionais baseadas em bases jurídicas obrigatórias, para isso, os líderes da educação devem ter a consciência ecosófica para aplicá-la. É urgente, então, superar os obstáculos e a dificuldade de pensar em integrar diferentes contextos e unir um objetivo comum, solidário, complementar, abrangente e social (CARABALLO; RODRÍGUEZ, 2019, p. 131). No que se segue continuamos com o momento analítico-empírico fundido de hermenêutica abrangente, ecosófica e diatópica que tem muitas contribuições por si só como uma criação transtópica da ecosofia de Félix Guattari e que é repleta de amor à humanidade. Crise de Rizoma: Educação como elemento da crise anti-ecosófica, ruptura Como pode haver sonho e imaginação em um mundo de instalações, disponibilidades, urgências e disponibilidades que não é o retorno de um fluxo que retorna sem parar? Como viver apertado em ciclos tão curtos? Como pode haver efeitos regados pela luz de cada sol em frações de segundos, terços, quartos? Quando o tempo se tornou intervalo? Quando o espaço foi subtraído do tempo? Quando o tempo foi engarrafado no trânsito que nunca deixou de se perder em avenidas e estradas congestionadas? Quanta porcaria e lixo, esgoto, veneno, bolhas de óleo terão que feder e pingar, como uma torneira sempre aberta, para que a vida importe mais, os seres desapareçam mais, mostrem mais solidariedade com o que está vivo? (CATUNDA; FORTUNATO, 2016, p. 13). Sabe-se agora que ignoramos os avisos apresentados há quase dois séculos por George Perkins Marsh, ou há mais de sete décadas pelo Dr. Seuss e tantos outros, que nos alertaram dos perigos ambientais que estávamos criando para nós mesmos com nosso modelo de
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94828 sociedade industrial, capitalista e imperial (FORTUNATO, 2015). Edgar Morín (2003) explica a necessidade, então, de uma reforma do pensamento que vai do conhecimento das partes ao conhecimento do todo e do contrário, reconhece e lida com fenômenos multidimensionais em vez de mutilar e isolar cada uma de suas dimensões, que reconhece e lida com realidades que são solidárias e conflitantes, desde que respeite o que é diverso, enquanto reconhece o que é único. Foi assim que os exercícios de dominação na Pátria-Terra com contribuições de uma educação colonial nos levaram a uma crise ecológica que "é acentuada pela crescente degradação da biosfera, que, por sua vez, causará novas crises econômicas, sociais e políticas". (MORÍN, 2011, p. 23). É por isso que hoje a Mãe Terra, em sua exaustão como resultado de séculos de exploração pela mão humana, está agitada com enchentes, tornados, tubas, derretimento de geleiras, extinção de espécies, secas, destruição de suas geosferas, em suma, uma exaustão que gera nas massas das cidades dificuldades em suas produções, programas de atenção social, e compromissos dos sujeitos com o exercício cívico para direcionar o futuro. Assim, hoje, mais do que nunca, vemos a necessidade das pessoas, de sua consciência, de proteger um planeta que está morrendo enquanto os poderes econômicos são fornecidos com maiores lucros econômicos que, em última análise, lhes oferecem poder e controle, há uma das grandes dificuldades que devem ser enfrentadas, que nos convoca a acordar para assumir prontamente uma ética e uma política cidadã que lhes responde por uma verdadeira responsabilidade humana, que, em termos de Edgar Morín (2011, p. 68) que representaria "uma verdadeira política da humanidade". E essa política da humanidade, sem dúvida, passa pela educação. Mas é necessário definir melhor qual educação, porque não podemos nos deixar levar por uma ideia superficial de colocar as pessoas dentro das escolas, dentro das salas de aula e levá-las a repetições de tabelas, alfabetos, etc. Esta é uma educação imperialista e colonizadora que serve para manter o mundo como ele é. A educação nos exercícios de dominação na Pátria-Terra tem uma sequência marcada pela necessária recivilização da humanidade, pela classificação de que estamos na Idade do Ferro, em meio a uma crise de amor, vida e respeito pelo planeta Terra. Sem dúvida, a exclusão, a evasão e a injustiça são marcas coloniais da educação e seus exercícios de dominação, perda do desenvolvimento do pensamento profundo e da formação do ser humano para se desenvolverem como pessoas com níveis de raciocínio e complexidade em seus processos metacognitivos, realizados que contribuem para a Pátria-Terra, "injustiça cognitiva" (SANTOS, 2011, p. 26.) Nós nos juntamos a isso como justiça é liberdade sem preeminência ou superioridade. Outra educação é necessária há muito tempo. Uma educação
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94829 que entenda que as coisas são muito mais complexas do que parecem e que é voltada para a vida e não para o currículo. No atual modelo de exercícios de educação e dominação no planeta Terra, Félix Guattari (2015) tem contribuições significativas que nos levam a entender suas contribuições e como nos tornamos o que agora nos esgota e termina como um planeta. A educação atual é profundamente anti-ecosófica. Entendemos a ecosofia de Guattari (1996), que nos apresenta como uma profunda sabedoria ambiental, envolvendo crenças e valores humanos perdidos em nosso complicado mundo imperialista. A educação tem acompanhado o mundo que exclui, destrói, nos transforma em seres individuais, expondo nossas conquistas através das redes sociais, embora falsificando as circunstâncias que cercam cada clique. Não queremos mais ser anti-ecosóficos, por isso buscamos viver com sabedoria a complexidade que implica com as três ecologias indicadas por Guattari (1996): ambiental, social e espiritual, em que mostra a insuficiência da excludente de ecologia ambiental que tem mostrado seu declínio em projetos ambientais desprovidos da humanidade que levaram a colaborar na diminuição e destruição da Terra-Pátria; um ataque, em muitos aspectos, e demonstrações anti-vida. Se a anti-vida em que devemos dar uma boa olhada em todas as crises em todas as ecologias causadas pelas esferas do poder, Félix Guattari (1996, p. 46) adverte quando fala do poder capitalista que "foi deslocalizado, desterritorializado, tanto em extensão, ao estender sua companhia a toda a esfera social, econômica e cultural do planeta, e em 'intensão', infiltrando-se no coração dos estratos subjetivos mais inconscientes". Esta infiltração tem sua gravidade quando permeia a educação e propaga sua intencionalidade em um exercício não natural da vida da Terra-Pátria. Deve-se notar que a educação modernista-pós-modernista-colonial tem em si a crise de subjetividade que Félix Guattari contribui tantas vezes na análise. Trata-se de uma educação mercantilista de mentes treinadas para o trabalho e produção, esquecendo a essência da vida: a condição humana, a felicidade, o amor e a bondade em busca de uma vida inclusiva plena das melhores ações do ser humano. Trata-se de uma educação mercantilista, na medida em que a pessoa supostamente treinada vai contribuir para o desenvolvimento de empresas em um sistema no qual o homem é tratado como eficiente ou ineficiente, desde que favoreça os lucros, e o Estado seja o vencedor; mas "o mercado educacional não pode permanecer completamente dependente do mercado estatal. Os mercados de valorização para uma nova qualidade de vida urbana devem ser inventados" (GUATTARI, 1992, p. 151). Essa tão esperada qualidade de vida, é claro, não chega prevista sem a reforma do pensamento, sem uma verdadeira política que salvaguarda a subjetividade, o sentimento de ser e coloca a vida e sua salvaguarda, a
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948210 condição humana, no centro da educação, com cada uma de suas contribuições para a libertação do ser humano na Educação Ecosófica Planetária. Não podemos perder a esperança de Paulo Freire de que a Educação não muda o mundo, mas muda as pessoas que, então, mudam o mundo. A esperança do andarilho da utopia é a de outro mundo, onde há diálogo em vez de guerra, empatia em vez de antipatia, amor em vez de apatia. Trata-se de favorecer o que posso, e estou cheio de uma grandeza que deve ser explorada na educação para a plena realização da humanidade. E se essa esperança soa romantizada ou mesmo banal, é precisamente porque temos uma educação que vai tão longe a ponto de transformar o mundo. É importante transmitir conhecimentos historicamente acumulados, arbitrariamente selecionados dentro do que eles acreditam ser a base fundamental para a formação de pessoas. Embora signifique deixar de lado as coisas que nos tornam humanos, que não estão nos planos de estudo, mas que se sente e deseja, assim como angústia e medo. Sentimentos, emoções... coisas que aprendemos desde cedo para deixar de lado, porque estas não fazem parte do mundo que temos. Que tipo de educação é essa que só educa o mundo como o conhecemos? O que é esse mundo que conhecemos que não se importa se ignoramos o que sentimos? Félix Guattari (2008, p. 36) declara na forma de sátira as considerações que foram feitas, com falta de ecosofia ao perceber a educação que é imposta às pessoas: "O que é feito no planeta quando é etíope? Os problemas com a educação são levantados, muito bem... que cretino de Chevénement proclama que as crianças devem aprender La Marselhaise... educação cívica". A falta ecosófica do valor da vida a cada dia é mais baseada no despotismo. Sem dúvida, Félix Guattari marca seu curso de necessidades que a Educação Ecosófica Planetária deve retomar: A alegria de viver, a solidariedade, a compaixão pelos outros, devem ser consideradas sentimentos em perigo de extinção, que devem ser protegidos, [...] e revitalizados pela abertura de novos caminhos. Valores éticos e estéticos não se referem a imperativos e códigos transcendentes. Eles exigem uma participação existencial baseada em uma imanência que deve ser incansavelmente reconquistada (GUATTARI, 2004, p. 125). Todas essas excelências estão em extinção, valores para ressignificar. Sem dúvida, o legado do pensamento de Félix Guattari é conciliado em um legado político que brilha por sua cartografia aberta, em uma visão de mundo de realização de subjetividades cheias de: afetos, imagens, narrativas, pensamentos, entre outros dignos de recriar na Educação Ecosófica Planetária.
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948211 Mapear o mundo, como Félix Guattari queria, tem menos a ver com a criação de mapas e mais com o reconhecimento da vida que pulsa em lugares, sentimentos, sensações, emoções... que se espalham por relacionamentos, relacionamentos, relacionamentos. Relações humanas de todos os tipos, mas que não são reduzidas à superfície da coisa. Na educação, não podemos mais vulgarizar a relação professor-aluno como a relação entre quem ensina e aquele que aprende. Mapear essa relação envolve reconhecer que há camadas sobre camadas no fundo, acima, e com o que está na superfície e visível a olho nu quando visto apenas de longe. Dessa forma, todas as salas de aula são iguais (há um quadro-negro e pequenas mesas individuais), as posturas são as mesmas (uma está de pé e as outras estão sentadas), as formas são as mesmas (uma fala, as outras pessoas ficam em silêncio ou murmurando). Mapear o mundo da educação através das contribuições de Félix Guattari é, antes de tudo, fazer o que Oliveira e Paraíso (2012, p. 175) nos disse e ficar "atento à vida que é feita, desfeita e refeita em espaços educacionais. Onde queremos ratificar a partir do pensamento original de Guattari (1996, p. 20) que a ecosofia é a forma pela qual a subjetividade habitualmente reinventa seu modo de ser; porque "será uma questão de literalmente reconstruir o conjunto de modalidades de estar em grupo. E não apenas através de intervenções "comunicacionais", mas através de mutações existenciais que têm a essência da subjetividade como seu objeto. A ecosofia é urgente, pois percebemos que a ecologia falhou em seu reducionismo e escassez do social e espiritual. É assim que esse ser, um sujeito fora do centro de seu verdadeiro valor: sua condição humana ignora a ecosofia-antropoética como uma possibilidade para a recivilização da humanidade (RODRÍGUEZ; MIRABAL, 2020). Guattari (1996) insiste na necessidade ecosófica da educação como ponta de lança, isto é, como um início urgente de recivilização, e um muro de contenção da condição humana desumana encenada, por que a resposta não foi contundente diante de tal propagação na educação? Por que insistir em um modelo desumano da sociedade que orquestra uma educação anti-ecosófica, desrespeito pela vida na Terra-Pátria? No que se segue, nos desprendemos dos autores e vamos para o momento propositivo do transmethod que daremos em dois rizomas, onde o sentimento e a subjetividade dos autores foram liberados e carregam a marca de nossas contribuições e leituras das obras de Félix Guattari como contribuímos ecosoficamente, como uma arte de habitar o planeta, para a Educação Ecosófica Planetária.
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948212 Rizoma proposicional: Contribuições de Félix Guattari para a Educação Ecosófica Planetária O egoísmo deve ser desmistificado, desarquivado e reconfigurado em favor de Eros, não há possibilidade de desenvolvimento de um eu metacognitivo sem o do outro (RODRIGUEZ, 2021, p. 54). Propondo a partir da hermenêutica guattariana para a Educação Ecosófica Planetária que desmente o homem centrado no planeta e dá um golpe em sua conquista pretendida da natureza, diz-lhes que o ser humano é a natureza e complexo por si só. A educação deve ensinar suas melhores excelências e desmistificar o mal que tende à humanidade, incentivá-los à sua consideração social, ambiental e espiritual, decodificar as investigações em educação em que os sociais e espirituais estavam fora das investigações por mandato do rei paradigma: o reducionista. A sensibilidade em Félix Guattari, ecosófico, rizomático e decentralizado, retorna a toda a originalidade de sua criação: o planeta Terra como um todo. Assim, a Educação Ecosófica Planetária cheia de sensibilidades e, portanto, do sentimento-pensamento como aspecto natural do ser humano responde a uma série de estímulos, eles nos conectam emocionalmente com pessoas, lugares e situações em direção à própria vida, eles nos devolvem o valor de estar com o outro. O que significa que, ao contrário, não nos minimizam, são valores que surgem de múltiplas experiências, complexos que concedem o valor sábio do bem comum e sua busca na referida educação que concedem valorizações na ética, na estética, no comportamento, na planetização no mais alto nível. Trata-se de alcançar uma revinculação no pensamento que informa novamente o ser do ser humano, o ser que reconciliou a humanidade buscando a vida no que se perde, no que é desvalorizado, no que é execrado da humanidade. A inclusão como a primeira essência da Educação Ecosófica Planetária redefine o valor e as concepções do que o planeta é, não como conquista, mas como respeito e gozo de nós mesmos na comunhão com o outro. Não temos dúvidas de que tudo isso soa muito bem e que não há ninguém que discorde dessa educação. Permanecem, então, as dúvidas que flutuam no ar: por que não somos capazes de transferir a beleza da Educação Ecosófica Planetária para o cotidiano de nossas instituições de ensino? Por que, mesmo tendo consciência da necessidade de (re)nos conectarmos com nós mesmos, com nossos pares e com a natureza, tudo é feito como se fosse o contrário? Continuamos com algumas perguntas mais provocativas, que geralmente nos alertam para esse revés. Assim, como pode-se dizer que não temos uma educação que respeite e rende
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948213 ao domínio do mercado de trabalho, criando estratégias competitivas dentro das práticas educacionais, de forma a incentivar os alunos a "dar o seu melhor"? Temos um sistema educacional com diversos índices: frequência de aulas, número de matrículas, graduados e abandonos, notas em cada avaliação medida individualmente a partir da qual são extraídos médias e medianas para cada escola, cada bairro, cada cidade, cada país. Para quê? Para "medir" a qualidade educacional. E você não pode contradizer a ideia de que precisamos de educação de qualidade. Ou podemos? Afinal, que qualidade é essa? É a qualidade que se revela à medida que os números aumentam e diminuem à medida que diminuem? Esses números refletem o quanto se aprende? Pode nos dizer o que é aprendido? Eles revelam alguma coisa sobre quem aprende? Tudo isso não serve o que efetiva e afetivamente importa para ter um desenvolvimento mais frutífero da ecosofia: aprender a ser, viver juntos e respeitar a si mesmo, aos outros e ao mundo habitado. Enquanto tenta educar todos, ninguém é educado. O que seria subjetividade e os aspectos idiossincráticos que nos tornam únicos se tornam egoísmo e individualidade. Não somos educados para solidariedade. Não temos sensibilidade. Sem sensibilidade somos apenas metade, ou até menos. A sensibilidade, com Félix Guattari como ecosofia da história na educação, é, portanto, a revelação indestrutível dos sindicatos e inter-relações na vida como um quadro rizomático, sem se juntar às partes, onde as categorias não são desfeitas, mas sempre tecemos novamente, para continuar permeando como na árvore da raiz às folhas, caules, flores, frutas; uma engrenagem que não quebra. O que nos afeta, o que nos dá vida e implica persistir em alerta na educação ao que acontece aproximadamente, manifestações conjuntas da vida, morte, alegria das emoções, finalmente manifestações de sensibilidade. Aqui está um aviso ecosófico: se o mundo ao meu redor não me afeta porque nada que dê errado é minha responsabilidade, temos um sinal de que fomos derrotados pelo projeto que Guattari (1996) nos diz tanto sobre. Criamos máquinas e sistemas eletrônicos e digitais com o objetivo de não ter mais que viver, exceto por suas diretrizes. Quantas coisas são negadas, de humano a humano, sob a simples justificativa de que "o sistema não permite"? E o sistema não permite, não há nada que você possa fazer. Quando isso acontece, você pode até ouvir algo como "eu entendo você", como se houvesse um remanescente de empatia e solidariedade humana. Mas, o "eu entendo você" logo é completado com "mas, realmente, o sistema não permite que sua particularidade seja cumprida, somos todos pessoas sem alma para o sistema". Dessa forma, educar a partir da sensibilidade é ser ecosófico, e considerar a diversidade e a cosmovisão à luz de cada civilização e assim como educadores empreendemos planaltos
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948214 decolonial, transversal e transdisciplinar, não como retórica, mas como introspecção nas fronteiras das ciências, das civilizações e sua deficiência estabelecida no pensamento abissal. Enquanto a descolonialidade planetária é apodíctica do complexo, a transdisciplinar faz a complexidade na prática e rompe com o pensamento abismal entre as ciências devemos incluir o conhecimento enterrado em igual grau de importância com o científico; assim, a transversalidade é essencial. Note-se que se a necessidade do projeto planetário decolonial não for aceita, a inclusão não será possível, em qualquer sentido, e as parcelas de poder serão estabelecidas em sua continuação, como aconteceu com o Eurocentrismo. Sabemos que o objeto complexo de estudo: as contribuições de Félix Guattari para a Educação Ecosófica Planetária, não está concluído; condições mínimas foram dadas para sua constituição sob o método transmethod. Continuamos aninhados nas seguintes investigações no mar de conhecimento do grande pesquisador Félix Guattari. Rizoma proposicional final: conclusões inconclusivas Quanta farra, abate de animais, acidentes de carro, cobaias humanas, transgênicos, agroquímicos, terrorismo disfarçado de poder público, desemprego, desespero, tragédias climáticas potencializados pelo vertigens da urbe crescendo sobre montanhas de detritos, fuligens e fumaças será necessário para o holocausto vivo? (CATUNDA; FORTUNATO, 2016, p. 13). Cumprimos o objetivo complexo do estudo: configurar as contribuições de Félix Guattari para a Educação Ecosófica Planetária em rizomas. Mostrando as deficiências de uma educação reducionista, evitando a essência mais nobre do ser humano. A crise está lá, a paixão das investigações continua, mas mesmo assim as faixas de consciência do ser humano estão se expandindo; esta crise não é proibida, o planeta Terra clama, a vida desaparece. E os horizontes da esperança são enobrecidos diante de tanta desumanidade. As contribuições de Félix Guattari nos enchem de esperança e fé na humanidade, uma criação divina à qual sua ecosofia, a do grande autor, nos endossa e nos desafia em nossas ações na práxis libertadora que devemos realizar, com astúcia, sensibilidade e amor pela humanidade. Nós nos conhecemos inacabados, e mesmo quando podemos trazer para a realização apenas nossos alunos, e os leitores cujos corações podemos tocar; sabemos que estes levarão nosso legado com alegria, com sucessos e fracassos; mas sob a consciência de que o amor e o respeito pela vida também são educados. Sabemos que você pode aprender. Vamos ser um exemplo disso. Sim, todos nós podemos.
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948215 Sem dúvida, as contribuições de Félix Guattari aninham a ecologia espiritual com a excelência do ser humano e retornam à educação a conjunção filosofia-teologia que ele nos concebe como seres complexos, onde a razão está alojada não apenas na mente; mas também, na alma e no espírito. A transmetodologia cruza a Educação Ecosófica Planetária, é o magnífico desafio que vale a pena assumir: Como promover o pensamento ecosófico na educação? Com humildade e luz espiritual, acreditamos que devemos, como um imperativo sensível do amor à vida, desengajar-nos de algumas barreiras pedagógicas estabelecidas e esforços educacionais expirados, propor uma renovação conceitual e transmetodológica para construir eventos complexos e relações para existir na Pátria-Terra. AGRADECIMENTOS: As autoras Milagros e Mireya gostariam de dedicar a escrita deste artigo a Jesus Cristo de Nazaré, a quem se redimirem em seu grande amor: "porque o Senhor dá sabedoria; conhecimento e sabedoria brotam de seus lábios" (PROVÉRBIOS, 2:6). Agradecem a Deus pela oportunidade de compartilhar seus conhecimentos com aquele que fornece toda a sabedoria da Pátria-Terra, porque: "se algum de vocês não tem sabedoria, peça a Deus, e ele lhe dará, porque Deus dá a todos generosamente sem subestimar ninguém" (SANTIAGO, 1:5).REFERÊNCIAS CARABALLO, M.; RODRÍGUEZ, M. E. Perspectivas complejas y antropoéticas de la Educación Inclusiva Ecosófica. Polyphōnia. Revista de Educación Inclusiva, Santiago de Chile, v. 3, n. 2, p. 117-133, 2019. Disponível em: https://www.revista.celei.cl/index.php/PREI/article/view/298. Acesso em: 08 abr. 2020. CATUNDA, M. B.; FORTUNATO, I. Ensaios do quadro negro: Conexões sensíveis, possíveis da educação. São Paulo: Edições Hipótese 2016. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mille plateaux:Capitalisme et schizophrénie. Paris: Minuit, 1980. FERNÁNDEZ, R. G. Hacia una construcción del sujeto en Michel Foucault. Wimblu, v. 13, n. 1, p. 9-26, 2018. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6345900. Acesso em: 25 jun. 2020. FORTUNATO, I. Porque precisamos de pesquisas ambientais. Revista Hipótese, Itapetininga, v. 1, n. 1, p. 6-14, 2015. Disponível em: https://revistahipotese.emnuvens.com.br/revista/article/view/19. Acesso em: 15 set. 2020. GUATTARI, F. Caosmosis. Paris: Manantial, 1992.
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948216 GUATTARI, F. Las tres ecologías. París: Éditions Galilée, 1996. GUATTARI, F. Plan sobre el planeta: Capitalismo mundial integrado y revolución molecular. Madrid: Mapas, 2004. GUATTARI, F. La ciudad subjetiva y post-mediática: La polis reinventada. Cali: Fundación Comunidad, 2008. GUATTARI, F. ¿Qué es la Ecosofía?: Textos presentados y agenciados por Stéphane Nadaud. Barcelona: Cactus editorial, 2015. MORÍN, E.; KERN, A. Tierra Patria. Madrid: Editorial Nueva Visión, 1993. MORÍN, E. A cabeça bem-feita:Repensar a reforma, reformar o pensamento. 8. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. MORÍN, E. Unir los conocimientos. La Paz: Plural, 2004. MORÍN, E. El método VI: Ética. Madrid: Ediciones Cátedra, 2006. MORÍN, E. La vía para el futuro de la humanidad. Barcelona: Paidós Estado y Sociedad, 2011. OLIVEIRA, T. R. M.; PARAÍSO, M. A. Mapas, dança, desenhos: a cartografia como método de pesquisa em educação. Pro-Posições, Campinas, v. 23, n. 3, p. 159-178, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/pp/a/6YjGVFn6qZpqdGcPVtWFbWn/abstract/?lang=pt. Acesso em: 18 maio 2020. PANIKKAR, R. Diálogo intrarreligioso. In: CASSIANO, F.; ACOSTA, J. J. T. (org.). Conceptos fundamentales del cristianismo.Madrid: Trotta, 1993. RODRÍGUEZ, M. E. Fundamentos epistemológicos de la relación patrimonio cultural, identidad y ciudadanía:Hacia una educación patrimonial transcompleja en la ciudad. 2017. Tesis (Doctorado en Innovaciones Educativas) Universidad Latinoamericana y el Caribe, Caracas, Venezuela, 2017. RODRÍGUEZ, M. E. Visiones rizomáticas de la enseñanza de la matemática como decolonialidad. IE Revista de InvestigaciónEducativa de la REDIECH, v. 11, e836, p. 1-17. 2020. Disponível em: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=8103292. Acesso em: 10 maio 2020. RODRÍGUEZ, M. E.; MIRABAL, M. Ecosofía-antropoética: Una recivilización de la humanidad. Telos: revista de Estudios Interdisciplinarios en Ciencias Sociales, v. 22, n. 2, p. 295-309, 2020. Disponível em: https://www.redalyc.org/journal/993/99364322004/99364322004.pdf. Acesso em: 06 ago. 2020.
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948217 RODRÍGUEZ, M. E. La decolonialidad planetaria como apodíctica de la transcomplejidad. RECIPEB: Revista Científico-Pedagógica do Bié, v. 1, n. 1, p. 43-56, 2021. Disponível em: http://recipeb.espbie.ao/ojs/index.php/recipeb/article/view/41. Acesso em: 05 out. 2020. SANTOS, B. S. Introdução a uma Ciência Pós-Moderna. Porto: Afrontamento, 1989. SANTOS, B. S. Crítica de la razón indolente:Contra el desperdicio de la experiencia. Bilbao: Editorial Desclée de Brouwer S. A., 2003. SANTOS, B. S. Epistemologías del Sur. Utopía y Praxis Latinoamericana. Revista internacional de filosofía iberoamericana y teoría social, Universidad del Zulia, v. 54, p. 17-39, 2011. Disponível em: https://produccioncientificaluz.org/index.php/utopia/article/view/3429. Acesso em: 21 out. 2020. SOCIEDADES BÍBLICAS UNIDAS. Santa Biblia. Versión Reina-Valera. Venezuela, 1960. How to refer to this paper RODRÍGUEZ, M. E; FORTUNATO, I.; RODRÍGUEZ, M. M. Contribuições em rizomas de Félix Guattari para a educação ecosófica planetária. Nuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2236-0441. DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.9482 Submitted in: 01/09/2021 Revision required in: 15/12/2021 Published in: 20/01/2022 Approved in: 31/03/2022
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94821 CONTRIBUCIONES EN RIZOMAS DE FÉLIX GUATTARI A LA EDUCACIÓN ECOSÓFICA PLANETARIA CONTRIBUIÇÕES EM RIZOMAS DE FÉLIX GUATTARI PARA A EDUCAÇÃO ECOSÓFICA PLANETÁRIA CONTRIBUTIONS IN THE RHIZOMES OF FÉLIX GUATTARI TO PLANETARY ECOSOPHIC EDUCATION Milagros Elena RODRÍGUEZ1Ivan FORTUNATO2Mireya Mirabal RODRÍGUEZ3RESUMEN: Confluimos con el legado de Félix Guattari, su significancia en la educación, la ecosofía y su definición de rizoma en la Biología, sin embargo esta vez usado como complejización de la indagación bajo el transparadigma complejo para ir más allá del reduccionismo instituido. Nos afecta la crisis de la Tierra como Patria, nos duele y así la asumimos con nuestro sentipensar; sabemos que la educación es un bastión para la recivilización tan anhelada. Para ello, como objetivo complejo de estudio configuramos en rizomas contribuciones de Félix Guattari a la Educación Ecosófica Planetaria. Se usó el transmétodo la hermenéutica comprensiva, ecosófica y diatópica, en los momentos analíticos, empíricos y propositivos. PALABRAS CLAVE: Félix Guattari. Educación. Ecosófica. Tierra-Patria. RESUMO: Convergimos com o legado de Félix Guattari, sua importância na educação, a Ecosofia e sua definição de rizoma na Biologia, porém desta vez utilizado como complexidade da investigação sob o complexo transparadigma para ir além do reducionismo instituído. A crise da Terra nos afeta como Pátria, nos fere e é assim que a assumimos com nossos sentimentos e pensamentos; sabemos que a educação é um bastião para a tão esperada recivilização. Para isso, como complexo objetivo de estudo, configuramos em rizomas as contribuições de Félix Guattari para a Educação Ecosófica Planetária. O transmétodo hermenêutico compreensivo, ecosófico e diatópico foi utilizado nos momentos analítico, empírico e proposicional. PALAVRAS-CHAVE: Félix Guattari. Educação. Ecosófica. Terra-Pátria. 1Universidad de Oriente (UDO), Cumaná Venezuela. Departamento de Matemáticas. Doctorado en Innovaciones Educativas (UNEFA Chuao). Doctorado en Patrimonio Cultural (ULAC). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0311-1705. E-mail: [email protected] 2Instituto Federal de São Paulo (IFSP), Itapetininga SP Brasil. Profesor de Educación/Pedagogía. Doctorado en Geografía (UNESP). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1870-7528. E-mail: [email protected] 3Universidad Bolivariana de Venezuela (UBV), Caracas Venezuela. Doctorado en Ciencias de la Educación. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4843-9058. E-mail: [email protected]
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94822 ABSTRACT: We converge with the legacy of Félix Guattari, his significance in education, Ecosophy and his definition of rhizome in Biology, however this time used as a complexity of the inquiry under the complex transparadigm to go beyond the instituted reductionism. The crisis of the Earth affects us as a Homeland, it hurts us and that is how we assume it with our feelings and thoughts; we know that education is a bastion for the long-awaited recivilization. For this, as a complex objective of study, we configure in rhizomes contributions by Félix Guattari to Planetary Ecosophical Education. The comprehensive, ecosophical and diatopical hermeneutics transmethod was used in the analytical, empirical and propositional moments. KEYWORDS: Félix Guattari. Education. Ecosophical. Land-Homeland. Rizoma introito: Porque otro artículo sobre Guattari y la educación Siento un gran encanto con el universo escolar. Que se perdió cuando era joven. La cual se recuperó en la facultad y se volvió a perder en el mismo lugar y a la misma hora. Las contingencias de la vida, unos años después, permitirían recuperar este encanto, que se convertiría en un hermoso sueño: la construcción de una vida cotidiana educativa ideal. Parece que las conexiones sensibles hacen posible este (re) encantamiento con el Planeta, con el Otro y contigo mismo. Es la ecosofía de Guattari presente en el tiempo presente, que no es el aquí-ahora-aquí del capitalismo esquizofrénico, sino un tiempo de siempre, que combina el continuo pasado-presente-futuro en la dimensión existencial4(CATUNDA; FORTUNATO, 2016, p. 46-47). Una vez más tenemos un artículo sobre Félix Guattari y los aportes de sus tres ecologías, mesetas y por tanto rizomas a la educación planetaria. Entre sus ideas, es necesario reconocer lo sensible que quiere manifestarse frente al mundo objetivo que se impone sobre la propia vida, masificándola, asfixiándola, vertiendo la belleza de vivir en una búsqueda incesante de más; más productividad, más consumo, más y más... Así, pensar en los aportes del francés Félix Guattari a la educación es un tema de alta trascendencia si entendemos lo que significa la Educación Ecosófica Planetaria. Vamos a explicitarnos en lo adelante al respecto para entramar rizomas maravillosos sentires de los autores que se redimen con su vocación como educadores. Antes de seguir entrelazando los rizomas volvemos a Felix Guattari (1990) que habla de la compleja relación en toda la investigación. Por ello, las partes que en investigaciones tradicionales iban sin un venir no se desunen en una complejidad inclusiva. 4Traducción libre del original em português: Sinto grande encantamento com o universo escolar. Que se perdeu quando jovem. Que foi recuperado na faculdade e novamente perdido no mesmo local e na mesma época. As contingências da vida, alguns anos mais tarde, permitiriam recuperar esse encantamento, que se verteria em um belo sonho: a construção de um cotidiano educacional ideal. Parece que as conexões sensíveis possibilitam esse (re)encantar com o Planeta, com o Outro e Consigo. É a ecosofia de Guattari presente no tempo presente, que não é o aquiagoraaqui do capitalismo esquizofrênico, mas um tempo do sempre, que conjuga o continuum passado-presente-futuro na dimensão existencial.
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94823 Heredamos de la Biología la palabra rizoma, que acá se rescata para marcar la distinción más allá de ese síndrome de división soslayador de las indagaciones; el rizoma indica que vamos más allá, que no hay centros en el constructor discursivo; donde desde luego vamos más allá de cumplir con un objetivo que denominamos complejo; son rizomáticas en el sentido de que el rizoma se usa de manera envolvente en los subtítulos de la presente investigación (RODRÍGUEZ, 2020), ya que tiene una insinuación circundante que describe; atiende a Deleuze y Guattari (1980) en que un rizoma se conecta con otro, es una anti-genealogía que rompe con las estructuras estáticas divisorias de presentar las investigaciones en las que las partes se dividen indisolublemente en un ir sin un venir. Acá la organización no responde a ningún modelo estructural o generativo. Es así como, el rizoma no empieza ni acaba, siempre está en el medio, entre las cosas, inter-ser, intermezzo [...] el árbol es filiación, pero el rizoma tiene como tejido [...] En esta conjunción hay fuerza suficiente para sacudir y desenraizar el verbo ser(DELEUZE; GUATTARI, 1980, p. 20). Se usa por primera vez en la investigación de Rodríguez (2017) la palabra rizoma para estructuras de investigaciones doctorales. Es el rompimiento con la tradicionalidad modernista denotada en las estructuras de las investigaciones cualitativas o cuantitativas, como capítulos. Es de resaltar el aporte de Félix Guattari a la denominación de rizoma que la primera autora de la presente indagación lleva en cada una de sus obras y en las creaciones de los transmétodos, como el que se explicita a continuación. Se trata de una antigenealogía que muestra la insuficiencia de las investigaciones modernistas-postmodernistas-coloniales divididas como: introducción, desarrollo, resultados y conclusiones con un reduccionismo colonial que se propaga como tara semántica en cada indagación, con un ejercicio de poder. El devenir del rizoma es un proceso complejo acentrado, que se establece en Mil Mesetas (DELEUZE; GUATTARI, 1980), en donde se explicita para su cabal comprensión el ejemplo de la orquídea y la avispa que hacen rizoma, donde la avispa acontece orquídea, en la misma medida en que la orquídea sobreviene avispa, sin que una se transfigure en la otra, sin pérdida de subjetividad e identidad. Es por ello, que “devenir es un rizoma, no es un árbol clasificatorio ni genealógico. Devenir no es ciertamente imitar, ni identificarse; no es tampoco retroceder-progresar; no es corresponder, instaurar relaciones correspondientes” (DELEUZE; GUATTARI, 1980, p. 292) En lo que sigue seguimos con los momentos analítico-empíricos de la hermenéutica comprensiva, ecosófica y diatópica que ya hemos comenzado en el presente rizoma, dicha hermenéutica explicitamos a continuación.
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94824 Rizoma transmetódico. La hermenéutica comprensiva, ecosófica y diatópica Es aquí donde tiene sentido la hermenéutica comprensiva, ecosófíca y daitopica; sin soslayarla; sin incisiones; por ejemplo el dialogo entre dos lugares aparentemente disimiles (RODRÍGUEZ, 2020, p. 3). El piso o transparadigma de investigación es la transcomplejidad, pensada en la globalidad, tal cual la propone sustituir el paradigma de disyunción / reducción / unidimensionalización por un paradigma de distinción/conjunción que permita distinguir sin desarticular, asociar sin identificar o reducir(MORÍN, 2006, p. 34). La complejidad trasciende lo evidente lo reducido e incurre en todo lo acabado y definitivo de las ciencias y la educación, es el pensamiento que pone orden en el universo y persigue el desorden, el orden se reduce a una ley o a un principio, la simplicidad observa lo único o lo múltiple pero no ambos juntos(MORÍN, 2004, p. 28). Para configurar en rizomas, denominación tomada de Félix Guattari a la Educación Ecosófica Planetaria, como objetivo complejo de estudio: configurar en rizomas contribuciones de Félix Guattari a la Educación Ecosófica Planetaria; se usó el transmétodo la hermenéutica comprensiva, ecosófica y diatópica; bajo el transparadigma complejo, inédito de Rodríguez (2017), y publicada en Rodríguez (2021a) en los tres momentos de acuerdo con lo planteado en Santos (2003), en los tiempos: el analítico, el empírico y el propositivo. Explicitamos dichos momentos a la luz de lo que construimos ecosófica y diatópicamente como categorías que aporta el transmétodo. El primer momento, el analítico,se interpretó y teorizó el devenir de la educación en el planeta, más aún, en dicho momento, es menester recurrir a la reinterpretación de los discursos en los materiales de investigación, tratando de darle interpretación y sentido. El segundo momento: el empíricoque se realizó junto al analítico, los investigadores realizaron un profundo énfasis en el pensamiento de varios autores, confrontando sus pensamientos con el de los diferentes autores revisados y sobre toda la experiencia de los autores. Se intitula Rizoma crisis, donde se discute La educación como elemento de la crisis anti-ecosófica, ruptura, de un punto de vista de la sensibilidad del cotidiano vivido. Lo empírico lleva en si la experiencia de los investigadores, acostumbramos a connotar empírico con experiencia de laboratorio, la vida, el aula, la divergencia el des-ligar y re-ligar de la mente lleva lo supuestamente conocido en si misma; lleva la vida y el sentipensar. El tercer momento, propositivo,se encauzó a configurar en rizomas contribuciones de Félix Guattari a la Educación Ecosófica Planetaria, como objetivo complejo de estudio. Las categorías intervinientes se necesitaron estudiarlas interpretándolas hermenéuticamente,
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94825 empleando herramientas heurísticas complejas y emergentes para analizar con conciencia y tornarlas más visibles, atractivas y armónicas; partiendo de lema emblemático de Morín (2006), que afirma la educación debe conducir a una antropoética desde la enseñanza de la condición humana, que acepta y respeta la diversidad. Para explicitar conceptualmente este transmétodo es menester el conocimiento de lo diatópico y de lo ecosófico. El vocablo griego topoisignifica lugar, espacio o territorio, el prefijodiáasociado a él, expresa la idea de un recorrido por medio de, a lo largo deo por entre. En este sentido, la elección terminológica de Santos (1990) sirve muy bien para dar cuenta de aquello que quiere expresar: la diatopía constituye un movimiento de paso de un lugar a otro, un pasaje que conecta dos o más regiones. Como sabemos, por el contexto de la discusión, los ámbitos a los que se alude aquí no son espacios físicos, pues son espacios simbólicos de poder, de cultura, de saber, de la colonización de la mente y los cuerpos... pero también de conciencia, de enfrentamientos, de resistencias y de rupturas en la diatopía. En este sentido, sin diálogo, el ser humano se asfixia y las religiones se anquilosan(PANIKKAR, 1993, p. 148). De eso se trata al reconocer los topoi, de reconocer que nada puede ser desde la posición nuestra sin el reconocimiento del otro. Es una libertad plena de realización de la diversidad en apariencia disyunción. Donde en plena concientización debemos saber que debemos ir más allá de lo evidente de lo instituido; y saber que si las Sagradas Escrituras han sido execradas de las investigaciones modernistas nos hemos perdido, en la ecosofía, con su ecología espiritual la sabiduría. Son convergencias que Raimón Panikkar y Edgar Morín han rescatado desde Heráclito de Éfeso y que Félix Guattari en sus tres ecologías: social, ambiental y espiritual que conforma la ecosofía, ratifica. Es común encontrar topoien cualquier lugar, la modernidad se ha encargado de mostrar tal disyunción o divorcio y dicho proyecto reduccionista ha diferenciado dicotomías enfrentadas tales como: femenino-masculino, objeto-sujeto, sociedad-individuo, público-privado, científico-saberes soterrados, aborígenes-no aborígenes, ciencias naturales-ciencias sociales, ser humano-Diosson espacios o universos separados irreconciliables; en la tradicionalidad uno debe prevalecer en poder más que el otro. Estos topoison dignos de diálogos, así lo compartimos, y que las personas que los representan puedan significar un abrazo reconciliable de comunicabilidad y complementariedad donde uno no existe sin el otro. Boaventura de Souza Santos (1989) procura esa cercanía de los topoien un dialogo de saberes en la Educación Inclusiva, que desde luego es ecosófica, busca en cada una de sus obras vías intermedias de acercamiento, desde luego acá, ratificamos que sólo es posible
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94826 mediante procesos descolonizados, donde se rescata uno de los topoique ha sido ocultado o soterrado. Así las cosas, la transmodernidad es esencial; más aún el abrazo y reconocimiento que permite la transcomplejidad, donde cada uno de ellos, se reconocen en espacios de respeto y legitimidad. Esa legitimidad y reconocimiento ocurre en la desdogmatización de la Educación Ecosófica Planetaria que es Inclusiva y de la epistemología tradicionalista modernista, Santos (1989) afirma que se debe problematizar, deconstruir los objetos que se estudian, abrir el conocimiento científico mediante una hermenéutica adecuada. Para ello, concluye la hermenéutica diatópica con su conceptualización ecosófica que la hace comprensiva y abrazadora. Félix Guattari no cree que sea viable incomunicar el elemento inconsciente en el lenguaje dentro de unos horizontes simbólicos, y la educación es uno de esos horizontes de relevancia transepiestemologica, es decir más allá de los que se conoce de la educación modernista-postmodernista-colonial. Sabemos que el inconsciente remite a todo un campo social, económico y político pero especialmente educativo, por ejemplo: ¿Cuáles son los imaginarios sociales que se manifiestan en los actores del proceso educativos? ¿De qué educación se sostienen y alimentan los sistemas políticos del momento con respecto al acto de educar? ¿Educar o dominar mentes para adiestramientos convenientes al sistema dominante?Nos sabemos carentes de una Educación Ecosófica Planetaria ateniente a la condición humana en todo la Tierra-Patria, con sus ligeras variantes. Asumimos la Tierra como nuestra patria (MORÍN; KERN, 1993). La ecosofía una recomposición de las prácticas sociales e individuales [...] según tres rúbricas complementarias: la ecología social, la ecología mental y la ecología medioambiental, y bajo la égida ético-estética(GUATTARI, 1996, p. 30). En ello la educación es desde luego una posibilidad mental, pero que permea el espíritu y que conlleva a un ser humano que permea todo su ambiente; de la manera que el sujeto ser humano es afectado en su cuerpo, mente él permea a lo demás humanamente o en el irrespeto a la condición humana; pues ya su propia condición ha sido irrespetada. Por ello, los procesos de encerramiento, de reificación y enajenación propios de nuestra era, demandan resistencias y soluciones basadas en técnicas y saberes de sí, muy específicas para estos tiempos de lucha, donde se pretende la total objetivación del sujeto(FERNÁNDEZ, 2018, p. 25). Esa resistencia, como entendemos a partir de los estudios complejos, la comienza a tener el ser humano cuando empieza a tomar conciencia de su
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94827 propio potencial, así como a tomar conciencia del contexto político, económico y social donde vive. Y como todo se cambia frecuentemente, podemos decir que la toma de conciencia de que es un proceso continuo. De la Educación Ecosófica Planetaria, que ya dijimos que es inclusiva, cada una de sus partes contienen la esencia del todo, que se retroalimentan haciendo de la primera un proceso inacabado y al mismo tiempo, se auto reproducen y auto organizan, dialogando, buscando siempre la liberación que es un proceso de reconstrucción y construcción desde la lucidez y perspectivas antropoéticas en la cual, se reconoce la trinidad Moriniana, individuo-sociedad- y especie, donde esta se acepta en su humanidad buscando la superación del sapiens/demens(CARABALLO; RODRÍGUEZ, 2019, p. 131). Sin duda, la Educación Inclusiva Ecosófica que es esencia de la Educación Ecosófica Planearía, contiene una episteme que incita a repensar el sistema educativo que se sustenta en la antropolitica que deben ser plasmadas en las políticas educativas sustentadas sobres bases legales de obligatorio cumplimiento, para ello, los dirigentes de la educación deben tener la conciencia ecosófica para hacerla cumplir. Es entonces urgente, superar los obstáculos y la dificultad de pensar para integrar distintos contextos y sumarse a un objetivo común, solidario, complementario, comprensivo y social (CARABALLO; RODRÍGUEZ, 2019, p. 131). En lo que sigue seguimos con el momento fusionado analítico-empírico de la hermenéutica comprensiva, ecosófica y diatópica que tiene muchos aportes por sí misma como creación transmetódica de la ecosofía de Félix Guattari y que se llena de amor por la humanidad.
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94828 Rizoma crisis: La educación como elemento de la crisis anti-ecosófica, ruptura ¿Cómo puede haber sueño e imaginación en un mundo de facilidades, disponibilidades, urgencias y disponibilidades que no es el retorno de un flujo que regresa sin detenerse? ¿Cómo vivir apretujados en ciclos tan cortos? ¿Cómo puede haber afectos regados por la luz de cada sol en fracciones de segundos, tercios, cuartos? ¿Cuándo se convirtió el tiempo en intervalo? ¿Cuándo se sustrajo el espacio del tiempo? ¿Cuando el tiempo se embotellaba en un tráfico que nunca dejaba de perderse en avenidas y caminos congestionados? ¿Cuánta chatarra y basura, cloacas, veneno, burbujas de aceite habrá que apestar y gotear, como un grifo siempre abierto, para que la vida importe más, los seres desaparezcan más, se solidaricen más con lo que está vivo?5(CATUNDA; FORTUNATO, 2016, p. 13). Ahora se sabe que ignoramos las advertencias presentadas hace casi dos siglos por George Perkins Marsh, o hace más de siete décadas por el Dr. Seuss y tantos otros, que nos advirtieron de los peligros ambientales que nos estábamos creando con nuestro modelo de sociedad industrial, capitalista e imperial (FORTUNATO, 2015). Edgar Morín (2003) explica la necesidad entonces de la reforma del pensamiento que vaya del conocimiento de las partes a el conocimiento del todo y viceversa, reconozca y trate los fenómenos multidimensionales en vez de aislar de manera mutiladora cada una de sus dimensiones, que reconozca y trate las realidades que son a la vez solidarias y conflictivas, siempre y cuando respete lo diverso, al mismo tiempo que reconoce lo único. Es así como los ejercicios de dominación en la Tierra-Patria con aportes de una educación colonial nos llevan a una crisis ecológica que se acentúa con la degradación creciente de la biosfera, que, por su parte, provocará nuevas crisis económicas, sociales y política(MORÍN, 2011, p. 23). Por eso hoy la madre Tierra en su agotamiento producto de siglos de exploración de la mano humana, se ve agitada con inundaciones, tornados, tubas, derretimiento de los glaciales, extinción de especies, sequias, destrucción de sus geósferas, en definitiva, un agotamiento que genera en las masas de los pueblos dificultades en sus producciones, programas de atención social, y compromisos de los sujetos con el ejercicio cívico para enrumbar el futuro. Así, hoy más que nunca se ve la necesidad de la gente, de su conciencia, por proteger a un planeta que muere mientras las potencias económicas se abastecen con mayores ganancias 5Traducción libre del original em português: Como pode haver sonho e imaginação em um mundo de facilidades, disponibilidades, urgências e descartabilidades que não seja a volta de um fluxo que retorna sem parar? Como viver espremidos em ciclos tão curtos? Como pode haver afetos regados à luz de cada sol em frações de segundos, terceiros, quartos? Quando o tempo virou intervalo? Quando se subtraiu o espaço para o tempo? Quando o tempo foi engarrafado no trânsito que nunca para de se perder em avenidas e estradas entupidas? Quanta sucata e lixo, esgoto, veneno, borbulhões de petróleo será necessário feder e vazar, como uma torneira sempre aberta, para que a vida importe mais, os seres somem mais, se solidarizem mais pelo o que é vivo?
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94829 económicas que en definitiva les ofrecen el poder y control, allí está una de las grandes dificultades que hay afrontar, que nos convoca a despertar para asumir prontamente una ética y una política ciudadana que dé cuenta de una verdadera responsabilidad humana, que en términos de Edgar Morín (2011, p. 68) que representaría una verdadera política de la humanidad. Y esa política de la humanidad sin duda pasa por la educación. Pero es necesario delimitar mejor lo que es esta educación, porque no podemos dejarnos llevar por una idea superficial de meter a la gente dentro de las escuelas, dentro de las aulas y llevarlos a repeticiones de tablas, abecedarios, etc. Esta es una educación imperialista, colonizadora, que sirve para mantener el mundo como está. La educación en los ejercicios de dominación en la Tierra-Patria tiene una secuela marcada por la necesaria recivilización de la humanidad, por la clasificación de que estamos en la edad de hierro, en plena crisis del amor, de la vida y el respeto por el planeta tierra. Sin duda exclusión, soslayación e injusticia son marcas coloniales de la educación y sus ejercicios de dominación, una pérdida del desarrollo del pensamiento profundo y la formación de seres humanos para desarrollo como personas con niveles de razonamiento y complejidad en sus procesos metacognitivos, realizadas que aporten a la Tierra-Patria, la injusticia cognitiva(SANTOS, 2011, p. 26.) A ello nos unimos en tanto justicia es libertad sin preminencias ni superioridades. Ha sido necesaria otra educación durante mucho tiempo. Una educación que entienda que las cosas son mucho más complejas de lo que parecen y que apunte a la vida y no al currículo. En el presente modelo de la educación y los ejercicios de dominación en el planeta Tierra Félix Guattari (2015) tiene aportes significativos que nos llevan a comprender sus aportaciones y de cómo devenimos en lo que ahora nos agota y acaba como planeta. La educación actual es profundamente antiecosófica. Entendemos la ecosofía desde Guattari (1996), quien nos la presenta como una profunda sabiduría ambiental, involucrando creencias y valores humanos perdidos en nuestro complicado mundo imperialista. La educación ha acompañado al mundo que excluye, destruye, nos convierte en seres individuales, exponiendo nuestros logros a través de las redes sociales, aunque falseando las circunstancias que envuelven cada click. Ya no queremos ser antiecosóficos, por ello buscamos vivir con sabiduría la complejidad que implica con las tres ecologías señaladas por Guattari (1996): ambiental, social y espiritual, en donde muestra la insuficiencia de la ecología ambiental excluyente que ha mostrado su decadencia en proyectos ambientales carentes de humanidad
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948210 que han llevado a colaborar en el decremento y destrucción de la Tierra-Patria; un atentado en muchos sentidos y manifestaciones anti-vida. Si anti-vida en la que debemos mirar muy bien todas las crisis en todas las ecologías provocada por las esferas de poder, lo advierte Félix Guattari (1996, p. 46) cuando habla del poder capitalista que se ha deslocalizado, desterritorializado, a la vez en extensión, al extender su empresa al conjunto de la esfera social, económica y cultural del planeta, y en intensión, al infiltrarse en el seno de los estratos subjetivos más inconscientes. Esa infiltración tiene su gravedad cuando permea la educación y propaga su intencionalidad en un ejercicio antinatura de la vida de la Tierra-Patria. Es de hacer notar, que la educación modernista-posmodernista-colonial tiene en sí misma la crisis de la subjetividad de la cual tantas veces aporta en análisis Félix Guattari. Se trata de una educación mercantilistas de las mentes adiestradas para el trabajo y la producción olvidándose de la esencia de la vida: la condición humana, la felicidad, el amor y bondad en búsqueda de una vida inclusiva y llena de las mejores acciones del ser humano. Es una educación, mercantilista, en tanto el ser supuestamente formado va a aportar a las empresas su desarrollo en un sistema donde el hombre se trata como eficiente o ineficiente en tanto favorezca a las ganancias, y el Estado es el ganador; pero el mercado de la educación no puede permanecer en dependencia absoluta del mercado de Estado. Deberán inventarse mercados de valorización de una nueva calidad de la vida urbana(GUATTARI, 1992, p. 151). Esa calidad de vida tan anhelada desde luego, no llega avizorada sin la reforma del pensamiento, sin una verdadera política que salvaguarde la subjetividad, el sentipensar del ser y ponga en el centro de la educación la vida y su salvaguarda, la condición humana, con cada una de sus aportes a la liberación del ser humano en la Educación Ecosófica Planetaria. No podemos perder la esperanza de Paulo Freire de que la Educación no cambia el mundo, sino que cambia a las personas que cambian el mundo. La esperanza del andariego de la utopía es la de otro mundo, donde haya diálogo en lugar de guerra, empatía en lugar de antipatía, amor en lugar de apatía. Se trata de favorecer el yo sí puedo, y estoy lleno de una grandeza que debe ser explorada en la educación para la realización plena de la humanidad. Y si esta esperanza suena romantizada o incluso banal, es precisamente porque tenemos una educación que va lejos de transformar el mundo. Es importante transmitir unos conocimientos históricamente acumulados, arbitrariamente seleccionados dentro de lo que creen que es la base fundacional para la formación de las personas. Aunque signifique dejar de lado las cosas que nos hacen humanos, que no están en los planes de estudios, pero que uno siente y desea, así como la angustia y el miedo. Sentimientos, emociones... cosas que
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948211 aprendemos desde pequeños a dejarlas de lado, porque estas no forman parte del mundo que tenemos. ¿Qué tipo de educación es esta que sólo educa al mundo tal como lo conocemos? ¿Qué es este mundo que conocemos que no le importa si ignoramos lo que sentimos? Félix Guattari (2008, p. 36) declara en forma de sátira las consideraciones que se han venido realizando, con falta de ecosofía al darse cuenta de la educación que se impone a la gente: ¿Qué se hace sobre el planeta cuando se es etíope? Se plantean los problemas sobre la educación, muy bien… esecretino de Chevénement proclama que los niños deben aprender La Marsellesa… la educación cívica. La carencia ecosófica del valor de la vida cada día se sustenta más en el despotismo. Sin duda Félix Guattari marca su rumbo de necesidades que la Educación Ecosófica Planetaria debe retomar: La alegría de vivir, la solidaridad, la compasión hacia los demás, deben ser considerados sentimientos en peligro de extinción, que conviene proteger, vivificar y reimpulsar embocando nuevos caminos. Los valores éticos y estéticos no remiten a imperativos y códigos trascendentes. Exigen una participación existencial a partir de una inmanencia que hay que reconquistar sin descanso (GUATTARI, 2004, p. 125). Todas esas excelencias están en extinción, valores a resignificar. Sin duda el legado del pensamiento de Félix Guattari se reconcilia en un legado político que relumbra por su cartografía abierta, en una cosmovisión de realización de subjetividades henchidas de: afectos, imágenes, narrativas, pensamientos, entre otros dignos de recrear en la Educación Ecosófica Planetaria. Cartografiar el mundo, como quería Félix Guattari, tiene menos que ver con crear mapas y más con reconocer la vida que palpita en los lugares, los sentimientos, las sensaciones, las emociones... que pululan por las relaciones, en las relaciones, desde las relaciones. Relaciones humanas de todo tipo, pero que no se reducen a la superficie de la cosa. En educación, ya no podemos vulgarizar la relación maestro-alumno como la relación entre el que enseña y el que aprende. Cartografiar esta relación implica reconocer que hay capas y capas profundas debajo, encima y con lo que está en la superficie y es visible a simple vista cuando se mira solo de lejos. De esta forma, todas las aulas son iguales (hay una pizarra y pequeñas mesas individuales), las posturas son las mismas (uno está de pie y los otros están sentados), las formas son las mismas (uno habla, las otras personas están callado o murmurando).
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948212 Cartografiar el mundo de la educación pelos aportes de Félix Guattari es, en primer lugar, es hacer lo que nos dijeron Oliveira e Paraíso (2012, p. 175) y quedarse atentos a la vida que se hace, se deshace y se rehace en los espacios educativos. Donde queremos ratificar desde el pensamiento originario de Guattari (1996, p. 20) que la ecosofía es la forma por la cual la subjetividad reinventa habitualmente su manera de ser; pues se tratará de reconstruir literalmente el conjunto de las modalidades del ser-en-grupo. Y no sólo mediante intervenciones comunicacionales, sino mediante mutaciones existenciales que tienen por objeto la esencia de la subjetividad. Es urgente la ecosofía en tanto darnos cuenta que la ecología ha fracasado en su reduccionismo y escasez de lo social y espiritual. Es así como ese ser, sujeto descentrado de su verdadera valía: su condición humana desconoce la ecosofía-antropoética como posibilidad de la re-civilización de la humanidad (RODRÍGUEZ; MIRABAL, 2020), Insiste Guattari (1996) en la necesidad ecosófica en la educación como punta de lanza, esto es como inicio re-civilizatorio urgente, y muro de contención de la inhumana condición humana puesta en escena, ¿Por qué la respuesta no ha sido contundente ante dicha propagación en la educación soslayadora? ¿Por qué insistir en un modelo inhumano de sociedad que orquesta una educación anti-ecosófica, el irrespeto a la vida en la Tierra-Patria?En lo que sigue nos desprendemos de los autores vamos al momento propositivo del transmétodo que daremos en dos rizomas, donde el sentipensar y subjetividad de los autores han sido liberados y llevan la marca de nuestros aportes y de las lecturas de las obras de Félix Guattari como aportamos ecosóficamente, como arte de habitar en el planeta a la Educación Ecosófica Planetaria.
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948213 Rizoma propositivo: Contribuciones de Félix Guattari a la Educación Ecosófica Planetaria El egoísmo debe ser desmitificado, des-ligado y re-ligado a favor de del eros, no hay posibilidad del desarrollo de un yo metacognitivo sin el del otro (RODRÍGUEZ, 2021, p. 54). Proponer desde la hermeneusis Guattariana para la Educación Ecosófica Planetaria que descentra al hombre centrado en el planeta y le da una estocada a su pretendida conquista de la naturaleza, les dice el ser humano es naturaleza y por si misma compleja. La educación debe enseñarle sus mejores excelencias y a desmitificar el mal que propende a la humanidad, les incita a su consideración social, ambiental y espiritual, descentra las investigaciones en la educación en la que lo social y espiritual estaban fuera de las indagaciones por mandato del paradigma rey: el reduccionista. La sensibilidad en Félix Guattari, ecosófica, rizomática y descentrada devuelve el todo a su originalidad de creación: el planeta Tierra como un todo. Así la Educación Ecosófica Planetaria llena de sensibilidades y por tanto de sentipensar como aspecto natural del ser humano responde a una serie de estimulaos, nos conectan emocionalmente hacia personas, lugares y situaciones hacia la vida misma, nos devuelven el valor de ser con el otro. Lo que quiere decir que por el contrario no nos minimizan, son valores que surgen de las múltiples experiencias, complejos que otorgan el valor sabio del bien común y su búsqueda en dicha educación que otorgan valoraciones en lo ético, lo estético, los comportamental, una planetarización al más alto nivel. Se trata de conseguir un re-ligaje en el pensamiento que resinifique el ser del ser humano, el ser que re-civiliza a la humanidad buscando la vida en lo perdido, en lo desvalorizado, en lo execrado de la humanidad. La inclusión como primerísima esencia de la Educación Ecosófica Planetaria resignifica le valor y las concepciones de los que es el mismo planeta, no como conquista sino como respeto y disfrute de nosotros mismos en comunión con el otro. No nos cabe duda de que todo esto suena muy bonito y que no hay nadie que esté en desacuerdo con esta educación.Quedan, entonces, las dudas que flotan en el aire: ¿por qué no somos capaces de trasladar la belleza de la Educación Ecosófica Planetaria a la cotidianidad de nuestras instituciones educativas? ¿Por qué, aun siendo conscientes de la necesidad de (re)conectarnos con nosotros mismos, con nuestros semejantes y con la naturaleza, todo se hace como si fuera al revés?Seguimos con algunos cuestionamientos más provocativos, que suelen alertar sobre ese revés. Así, ¿cómo se puede decir que no tenemos una educación que respete y ceda al
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948214 dominio del mercado laboral, creando estrategias competitivas dentro de las prácticas educativas, de manera que anime a los estudiantes a dar lo mejor de sí?Tenemos un sistema educativo con varios índices: asistencia a clases, número de matriculados, egresados y desertores, calificaciones en cada evaluación medidas individualmente de las cuales se extraen promedios y medianas para cada escuela, cada barrio, cada ciudad, cada país. ¿Para qué? Para medirla calidad educativa. Y no se puede contradecir la idea de que necesitamos una educación de calidad. ¿O podemos? Después de todo, ¿qué calidad es esta? ¿Es la cualidad que se revela a medida que aumentan los números y que disminuye a medida que disminuyen? ¿Estos números reflejan cuánto se aprende? ¿Puedes decirnos qué se aprende? ¿Revelan algo sobre quién aprende? Todo esto no sirve a lo que efectiva y afectivamente importa para tener un desarrollo más fructífero de la ecosofía: aprender a ser, a convivir y a respetarse... a uno mismo, a los demás y al mundo habitado. Mientras se intenta educar a todos, nadie es educado. Lo que sería la subjetividad y los aspectos idiosincrásicos que nos hacen únicos se convierte en egoísmo e individualidad. No estamos nada educados para la solidaridad. Nos falta sensibilidad. Sin sensibilidad somos sólo la mitad, o incluso menos. La sensibilidad, con Félix Guattari como ecosófico de la historia en la educación es así la revelación indestructible de las uniones e interrelaciones en la vida como entramado rizomático, sin desunir las partes, en donde no se deshacen las categorías, sino que siempre volvemos a tejer, a seguir permeando como en el árbol de la raíz a las hojas, los tallos, flores, frutos; un engranaje que no se rompe. Lo que nos afecta, lo que nos da vida e implica persistir en la alerta en la educación a lo que ocurre aproximadamente, manifestaciones conjuntas de vida, de muerte, de alegría de emociones, al fin manifestaciones de sensibilidad. He aquí una advertencia ecosófica: si el mundo que me rodea no me afecta porque nada de lo que sale mal es mi responsabilidad, tenemos una señal de que hemos sido derrotados por el proyecto maquínico del que tanto nos habla Guattari (1996). Creamos máquinas y sistemas electrónicos y digitales con el objetivo de no tener que vivir más, salvo por vuestras directrices. ¿Cuántas cosas se niegan, de humano a humano, bajo la simple justificación de que el sistema no permite?Y el sistema no lo permite, no hay nada que puedas hacer. Cuando esto sucede, incluso puedes escuchar algo como te entiendo, como si hubiera un remanente de empatía y solidaridad humana. Pero, el te entiendopronto se completa con pero, de verdad, el sistema no permite que se cumpla tu particularidad, todos somos personas sin alma para el sistema.
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948215 De esa manera, educar desde la sensibilidad es ser ecosófico, diversidad y cosmovisiones a la luz de cada civilización y así como educadores emprendemos mesetas decoloniales, transversales y transdisciplinares, no como retorica sino como introspección en las fronteras de las ciencias, de las civilizaciones y su minusvalía instaurada en el pensamiento abismal. En tanto la decolonialidad planetaria es apodíctica de lo complejo, lo transdisciplinar hace la complejidad en la práctica y para romper con el pensamiento abismal entre las ciencias debemos incluir los saberes soterrados en igual grado de importancia con los científicos; así la transversalidad es esencial. Nótese que si no se acepta la necesidad del proyecto decolonial planetaria la inclusión no será posible, en ningún sentido y las parcelas de poder se instauraran en su continuación como pasó con el eurocentrismo. Sabemos que el objeto complejo de estudio: contribuciones en rizomas de Félix Guattari a la Educación Ecosófica Planetaria, no está acabado; se han dado condiciones mínimas para su constitución bajo el transmétodo. Seguimos anidando en las siguientes investigaciones en el mar del conocer del gran investigador Félix Guattari. Rizoma propositivo final: Conclusiones inconclusas Cuánto frenesí, matanza de animales, accidentes automovilísticos, conejillos de indias humanos, transgénicos, pesticidas, terrorismo disfrazado de poder público, desempleo, desesperación, tragedias climáticas potenciadas por el vértigo de la ciudad creciendo sobre montañas de escombros, hollín y humo será necesario para el holocausto de los vivos?6(CATUNDA; FORTUNATO, 2016, p. 13). Hemos cumplido con objetivo complejo de estudio: configurar en rizomas contribuciones de Félix Guattari a la Educación Ecosófica Planetaria. Mostrando las carencias de una educación reduccionista, soslayadora de la esencia más noble del ser humano. La crisis está allí, el ardor de las investigaciones continúa, más sin embargo se amplían los rangos de conciencias del ser humano; esto es la crisis no está vedada, el planeta Tierra clama, la vida desaparece. Y los horizontes de las esperanzas se ennoblecen ante tanta inhumanidad. Los aportes de Félix Guattari nos llenan de esperanza y fe en la humanidad, creación divina a la que su ecosofía, la del gran autor, nos avala y nos interpela en nuestro accionar en la praxis liberadora que debemos llevar, con astucia, sensibilidad y amor por la humanidad. 6Traducción libre del original em português: Quanta farra, matança de animais, acidentes automobilísticos, cobaias humanas, transgênicos, agrotóxicos,terrorismo disfarçado de poder público, desemprego, desespero, tragédias climáticas potencializadas pelas vertigens da urbe crescendo sobre montanhas de detritos, fuligens e fumaças serão necessárias para o holocausto do vivo?
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948216 Nos sabemos inacabado, y aun cuando podamos llevar a la realización a sólo nuestros estudiantes, y los lectores a quienes podemos tocar sus corazones; sabemos que estos ecosóficamente llevarán con alegría nuestro legado, con aciertos y desaciertos; pero bajo la conciencia que el amor, y el respeto por la vida también se educada. Sabemos que se puede aprender. Seamos ejemplo de ello. Si se puede. Sin duda, los aportes de Félix Guattari anidan la ecología espiritual con excelsitud del ser humano y nos regresan a la educación la conjunción filosofía-teología que nos concibe como seres complejos, donde la razón se aloja no sólo en la mente; sino también en el alma y el espíritu. Lo transmetódico atraviesa la Educación Ecosófica Planetaria, es el reto magnifico que vale la pena asumir: ¿Cómo potenciar el pensamiento ecosófico en la educación?Con humildad y la luz espiritual creemos que hay que debemos como imperativo sensible del amor por la vida desenganchar de algunas barreras instauradas pedagógica y gestiones educativas caducadas, proponer una renovación conceptual y transmetodológica para edificar eventos y relaciones complejas de existir en la Tierra-Patria. AGRADECIMIENTOS:Las autoras Milagros y Mireya les gustaría dedicar la escritura de este artículo a Jesucristo de Nazaret, a quien si redimen en su gran amor: “porque el Señor da la sabiduría; conocimiento y ciencia brotan de sus labios” (PROVERBIOS, 2:6). Agradecen a Dios la oportunidad de compartir sus conocimientos con quien brinda toda la sabiduría dela Tierra-Pátria, porque: “si a alguno de ustedes le falta sabiduría, pídasela a Dios, y él se la dará, pues Dios da a todos generosamente sin menospreciar a nadie” (SANTIAGO, 1:5).
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948217 REFERÊNCIAS CARABALLO, M.; RODRÍGUEZ, M. E. Perspectivas complejas y antropoéticas de la Educación Inclusiva Ecosófica. Polyphōnia.Revista de Educación Inclusiva, Santiago de Chile, v. 3, n. 2, p. 117-133, 2019. Disponible en: https://www.revista.celei.cl/index.php/PREI/article/view/298. Accesso en: 08 abr. 2020. CATUNDA, M. B.; FORTUNATO, I. Ensaios do quadro negro: Conexões sensíveis, possíveis da educação. São Paulo: Edições Hipótese 2016. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mille plateaux:Capitalisme et schizophrénie. Paris: Minuit, 1980. FERNÁNDEZ, R. G. Hacia una construcción del sujeto en Michel Foucault. Wimblu, v. 13, n. 1, p. 9-26, 2018. Disponible en: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6345900. Accesso en: 25 jun. 2020. FORTUNATO, I. Porque precisamos de pesquisas ambientais. Revista Hipótese, Itapetininga, v. 1, n. 1, p. 6-14, 2015. Disponible en: https://revistahipotese.emnuvens.com.br/revista/article/view/19. Accesso en: 15 sept. 2020. GUATTARI, F. Caosmosis. Paris: Manantial, 1992. GUATTARI, F. Las tres ecologías. París: Éditions Galilée, 1996. GUATTARI, F. Plan sobre el planeta: Capitalismo mundial integrado y revolución molecular. Madrid: Mapas, 2004. GUATTARI, F. La ciudad subjetiva y post-mediática: La polis reinventada. Cali: Fundación Comunidad, 2008. GUATTARI, F. ¿Qué es la Ecosofía?: Textos presentados y agenciados por Stéphane Nadaud. Barcelona: Cactus editorial, 2015. MORÍN, E.; KERN, A. Tierra Patria. Madrid: Editorial Nueva Visión, 1993. MORÍN, E. A cabeça bem-feita:Repensar a reforma, reformar o pensamento. 8. ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2003. MORÍN, E. Unir los conocimientos. La Paz: Plural, 2004. MORÍN, E. El método VI: Ética. Madrid: Ediciones Cátedra, 2006. MORÍN, E. La vía para el futuro de la humanidad. Barcelona: Paidós Estado y Sociedad, 2011. OLIVEIRA, T. R. M.; PARAÍSO, M. A. Mapas, dança, desenhos: a cartografia como método de pesquisa em educação. Pro-Posições, Campinas, v. 23, n. 3, p. 159-178, 2012. Disponible en: https://www.scielo.br/j/pp/a/6YjGVFn6qZpqdGcPVtWFbWn/abstract/?lang=pt. Accesso en: 18 mayo 2020.
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948218 PANIKKAR, R. Diálogo intrarreligioso. In: CASSIANO, F.; ACOSTA, J. J. T. (org.). Conceptos fundamentales del cristianismo.Madrid: Trotta, 1993. RODRÍGUEZ, M. E. Fundamentos epistemológicos de la relación patrimonio cultural, identidad y ciudadanía:Hacia una educación patrimonial transcompleja en la ciudad. 2017. Tesis (Doctorado en Innovaciones Educativas) Universidad Latinoamericana y el Caribe, Caracas, Venezuela, 2017. RODRÍGUEZ, M. E. Visiones rizomáticas de la enseñanza de la matemática como decolonialidad. IE Revista de InvestigaciónEducativa de la REDIECH, v. 11, e836, p. 1-17. 2020. Disponible en: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=8103292. Accesso en: 10 mayo 2020. RODRÍGUEZ, M. E.; MIRABAL, M. Ecosofía-antropoética: Una recivilización de la humanidad. Telos: revista de Estudios Interdisciplinarios en Ciencias Sociales, v. 22, n. 2, p. 295-309, 2020. Disponible en: https://www.redalyc.org/journal/993/99364322004/99364322004.pdf. Accesso en: 06 agosto 2020. RODRÍGUEZ, M. E. La decolonialidad planetaria como apodíctica de la transcomplejidad. RECIPEB: Revista Científico-Pedagógica do Bié, v. 1, n. 1, p. 43-56, 2021. Disponible en: http://recipeb.espbie.ao/ojs/index.php/recipeb/article/view/41. Accesso en: 05 out. 2020. SANTOS, B. S. Introdução a uma Ciência Pós-Moderna. Porto: Afrontamento, 1989. SANTOS, B. S. Crítica de la razón indolente:Contra el desperdicio de la experiencia. Bilbao: Editorial Desclée de Brouwer S. A., 2003. SANTOS, B. S. Epistemologías del Sur. Utopía y Praxis Latinoamericana. Revista internacional de filosofía iberoamericana y teoría social, Universidad del Zulia, v. 54, p. 17-39, 2011. Disponible en: https://produccioncientificaluz.org/index.php/utopia/article/view/3429. Accesso en: 21 out. 2020. SOCIEDADES BÍBLICAS UNIDAS. Santa Biblia. Versión Reina-Valera. Venezuela, 1960.
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, enero/dic. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948219 Como referenciar este artigo RODRÍGUEZ, M. E; FORTUNATO, I.; RODRÍGUEZ, M. M. Contribuições em rizomas de Félix Guattari para a educação ecosófica planetária. Nuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, jan./dez. 2022. e-ISSN: 2236-0441. DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.9482 Submetido em: 01/09/2021 Aprovado em: 15/12/2021 Revisões requeridas: 20/01/2022 Publicado em: 31/03/2022
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94821 CONTRIBUTIONS IN THE RHIZOMES OF FÉLIX GUATTARI TO A PLANETARY ECOSOPHIC EDUCATION CONTRIBUIÇÕES EM RIZOMAS DE FÉLIX GUATTARI PARA A EDUCAÇÃO ECOSÓFICA PLANETÁRIA CONTRIBUCIONES EN RIZOMAS DE FÉLIX GUATTARI A LA EDUCACIÓN ECOSÓFICA PLANETARIAMilagros Elena RODRÍGUEZ1Ivan FORTUNATO2Mireya Mirabal RODRÍGUEZ3ABSTRACT: We converge with the legacy of Félix Guattari, his significance in education, Ecosophy and his definition of rhizome in Biology, however this time used as a complexity of the inquiry under the complex transparadigm to go beyond the instituted reductionism. The crisis of the Earth affects us as a Homeland, it hurts us and that is how we assume it with our feelings and thoughts; we know that education is a bastion for the long-awaited recivilization. For this, as a complex objective of study, we configure in rhizomes contributions by Félix Guattari to Planetary Ecosophical Education. The comprehensive, ecosophical and diatopical hermeneutics transmethod was used in the analytical, empirical and propositional moments. KEYWORDS: Félix Guattari. Education. Ecosophical. Homeland-Earth. RESUMO: Convergimos com o legado de Félix Guattari, sua importância na educação, a Ecosofia e sua definição de rizoma na Biologia, porém desta vez utilizado como complexidade da investigação sob o complexo transparadigma para ir além do reducionismo instituído. A crise da Terra nos afeta como Pátria, nos fere e é assim que a assumimos com nossos sentimentos e pensamentos; sabemos que a educação é um bastião para a tão esperada recivilização. Para isso, como complexo objetivo de estudo, configuramos em rizomas as contribuições de Félix Guattari para a Educação Ecosófica Planetária. O transmétodo hermenêutico compreensivo, ecosófico e diatópico foi utilizado nos momentos analítico, empírico e proposicional. PALAVRAS-CHAVE: Félix Guattari. Educação. Ecosófica. Terra-Pátria. 1Universidad de Oriente (UDO), Cumaná Sucre Venezuela. Department of Mathematics. Doctorate in Educational Innovations (UNEFA) - Chuao and PhD in Cultural Heritage (ULAC) - Caracas. ORCID: https://orcid.org/0000-0002-0311-1705. E-mail: [email protected] 2Federal Institute of São Paulo (IFSP), Itapetininga SP Brazil. Professor of Education/Pedagogy. Doctorate in Geography (UNESP). ORCID: https://orcid.org/0000-0002-1870-7528. E-mail: [email protected] 3Bolivarian University of Venezuela, Bolivarian Republic of Venezuela. Doctorate in Education Sciences. ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4843-9058. E-mail: [email protected]
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94822 RESUMEN: Confluimos con el legado de Félix Guattari, su significancia en la educación, la ecosofía y su definición de rizoma en la Biología, sin embargo esta vez usado como complejización de la indagación bajo el transparadigma complejo para ir más allá del reduccionismo instituido. Nos afecta la crisis de la Tierra como Patria, nos duele y así la asumimos con nuestro sentipensar; sabemos que la educación es un bastión para la recivilización tan anhelada. Para ello, como objetivo complejo de estudio configuramos en rizomas contribuciones de Félix Guattari a la Educación Ecosófica Planetaria. Se usó el transmétodo la hermenéutica comprensiva, ecosófica y diatópica, en los momentos analíticos, empíricos y propositivos. PALABRAS CLAVE:Félix Guattari. Educación. Ecosófica. Tierra-Patria. Introitus rhizome: Why another role about Guattari and education? I feel a great charm with the school universe. That he was lost when he was young. Which was recovered in the faculty and was lost again in the same place and at the same time. The contingencies of life, a few years later, would allow this charm to be recovered, which would become a beautiful dream: the construction of an ideal educational daily life. It seems that sensitive connections make this (re)enchantment possible with the Planet, with the Other and with yourself. It is Guattari's ecosophy present in the present time, which is not the here-now-here of schizophrenic capitalism, but a time of always, which combines the past-present-future continuum in the existential dimension (CATUNDA; FORTUNATO, 2016, p. 46-47). Once again, we have another role about Félix Guattari and the contributions of his three ecologies, plateaus and therefore rhizomes to planetary education. Among his ideas, it is necessary to recognize how sensitive he wants to manifest himself in front of the objective world that imposes itself on life, massifying it, suffocating it, pouring out the beauty of living in an incessant search for more; more productivity, more consumption, more and more... Thus, thinking about the contributions of Félix Guattari to education is a matter of great importance if we understand what Planetary Ecosophical Education means. We are going to explain ourselves in the future in this regard to weave rhizomes wonderful feelings of the authors who redeem themselves with their vocation as educators. Before continuing to intertwine the rhizomes, we return to Felix Guattari (1990) who speaks of the complex relationship throughout the investigation. For this reason, the parts that in traditional investigations went without a come are not disjoined in an inclusive complexity. We inherited from Biology the word rhizome, which is rescued here to mark the distinction beyond that division syndrome that avoids inquiries; the rhizome indicates that we go further, that there are no centers in the discursive constructor; where of course we go beyond fulfilling an objective that we call complex; they are rhizomatic in the sense that the
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94823 rhizome is used in an enveloping way in the subtitles of the present investigation (RODRÍGUEZ, 2020a), since it has a surrounding hint that it describes; he attends to Deleuze and Guattari (1980) in that one rhizome is connected to another, it is an anti-genealogy that breaks with the static dividing structures of presenting research in which the parts are indissolubly divided into a going without a coming. Here the organization does not respond to any structural or generative model. This is how the rhizome does not begin or end, it is always in the middle, between things, inter-being, intermezzo [...] the tree is filiation, but the rhizome has as a tissue [...] In this conjunction there is sufficient force to shake and uproot the verb to be(DELEUZE; GUATTARI, 1980, p. 20). The word rhizome is used for the first time in the investigation of Rodríguez (2017) for doctoral research structures. It is the break with the modernist traditionality denoted in the structures of qualitative or quantitative research, such as chapters. It is worth highlighting the contribution of Félix Guattari to the name of rhizome that the first author of this investigation carries in each of her works and in the creations of the transmethods, such as the one explained below. It is an antigenealogy that shows the insufficiency of modernist-postmodernist-colonial investigations divided as: introduction, development, results and conclusions with a colonial reductionism that spreads as a semantic defect in each investigation, with an exercise of power. The evolution of the rhizome is a complex acentric process, which is established in Mil Mesetas (DELEUZE; GUATTARI, 1980), where the example of the orchid and the wasp that make the rhizome is explained for its full understanding, where the wasp becomes an orchid, to the same extent that the orchid supervenes on the wasp, without one being transfigured into the other, without loss of subjectivity and identity. That is why becoming is a rhizome, it is not a classificatory or genealogical tree. To become is certainly not to imitate, nor to identify oneself; It is not going back-progress either; it is not to correspond, to establish corresponding relationships(DELEUZE; GUATTARI, 1980, p. 292) In what follows, we continue with the analytical-empirical moments of comprehensive, ecosophical and diatopical hermeneutics that we have already begun in the present rhizome, said hermeneutics we explain below.
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94824 Transmethodic rhizome: Comprehensive, ecosophical and diatopical hermeneutics This is where the comprehensive, ecosophical and daitopic hermeneutics makes sense; without avoiding it; no incisions; for example, the dialogue between two apparently dissimilar places (RODRIGUEZ, 2020, p. 3). The floor or transparadigm of research is transcomplexity, thought of globally, as proposed by replacing the paradigm of disjunction / reduction / unidimensionalization with a paradigm of distinction / conjunction that allows distinguishing without dismantling, associating without identifying or reducing(MORÍN, 2006, p. 34). Complexity transcends the obvious, the reduced, and incurs in all that is finished and definitive in science and education, it is the thought that puts order in the universe and pursues disorder, order is reduced to a law or a principle, simplicity observe the unique or the multiple but not both together(MORÍN, 2004, p. 28). To configure in rhizomes, a name taken from Félix Guattari to the Planetary Ecosophical Education, as a complex objective of study: to configure in rhizomes the contributions of Félix Guattari to the Planetary Ecosophical Education; the comprehensive, ecosophical and diatopical hermeneutics transmethod was used; under the complex transparadigm, unpublished by Rodríguez (2017), and published in Rodríguez (2021a) in the three moments according to what was stated in Santos (2003), in the times: the analytical, the empirical and the propositional. We make these moments explicit in the light of what we construct ecosophically and diatopically as categories provided by the transmethod. The first moment, the analytical one,interpreted and theorized the future of education on the planet, even more so, at that moment, it is necessary to resort to the reinterpretation of the discourses in the research materials, trying to give it interpretation and meaning. The second moment: the empirical onethat was carried out together with the analytical one, the researchers placed a deep emphasis on the thinking of several authors, confronting their thoughts with that of the different authors reviewed and on all the experience of the authors. It is entitled Rhizome crisis, where Education as an element of the anti-ecosophical crisis, ruptureis discussed, from a point of view of the sensitivity of the daily life. The empirical carries with it the experience of researchers, we are used to connoting empirical with laboratory experience, life, the classroom, the divergence, the un-linking and re-linking of the mind, carries what is supposedly known in itself; carries life and feeling and thinking. The third moment, propositional,was channeled into configuring Félix Guattari's contributions to Planetary Ecosophical Education in rhizomes, as a complex objective of
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94825 study. It was necessary to study the intervening categories, interpreting them hermeneutically, using complex and emergent heuristic tools to analyze conscientiously and make them more visible, attractive and harmonious; starting from the emblematic motto of Morín (2006), which affirms that education should lead to an anthropoethics from the teaching of the human condition, which accepts and respects diversity. To make this transmethod conceptually explicit, knowledge of the diatopical and the ecosophical is necessary. The Greek word topoi means place, space or territory, the prefix diá associated with it, expresses the idea of a route through, alongor between. In this sense, the terminological choice of Santos (1990) serves very well to account for what he wants to express: the diatopia constitutes a movement of passage from one place to another, a passage that connects two or more regions. As we know, from the context of the discussion, the areas here referred are not physical spaces, since they are symbolic spaces of power, of culture, of knowledge, of the colonization of minds and bodies... but also of conscience, of confrontations, of resistance and of ruptures in the diatopia. In this sense, without dialogue, the human being suffocates and religions become stagnant(PANIKKAR, 1993, p. 148). That is what recognizing the topoi is about, recognizing that nothing can be from our position without the recognition of the other. It is a full freedom of realization of diversity in apparent disjunction. Where in full awareness we must know that we must go beyond the obvious of the instituted; and to know that if the Holy Scriptures have been execrated from modernist investigations, we have lost, in ecosophy, with its spiritual ecology, wisdom. They are convergences that Raimón Panikkar and Edgar Morín have rescued since Heraclitus of Ephesus and that Félix Guattari ratifies in his three ecologies: social, environmental and spiritual that make up ecosophy. It is common to find topoi anywhere, modernity has been in charge of showing such disjunction or divorce and this reductionist project has differentiated opposing dichotomies such as: feminine-masculine, object-subject, society-individual, public-private, scientific-underground knowledge, aboriginal-non-aboriginal, natural sciences-social sciences, human beings-God... are irreconcilable separate spaces or universes; in traditionality one must prevail in power more than the other. These topoi are worthy of dialogue, so we share it, and that the people who represent them can signify a reconcilable embrace of communicability and complementarity where one does not exist without the other. Boaventura de Souza Santos (1989) seeks that closeness of the topoi in a dialogue of knowledge in Inclusive Education, which is of course ecosophical, seeks in each of his works intermediate paths of approach, of course here, we ratify that it is only possible through
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94826 decolonized processes, where one of the topoi that has been hidden or buried is rescued. This being the case, transmodernity is essential; even more so the embrace and recognition that transcomplexity allows, where each one of them recognizes themselves in spaces of respect and legitimacy. This legitimacy and recognition occur in the dedogmatization of the Planetary Ecosophical Education that is Inclusive and of the modernist traditionalist epistemology, Santos (1989) affirms that it is necessary to problematize, deconstruct the objects that are studied, open scientific knowledge through an adequate hermeneutics. To do this, he concludes diatopical hermeneutics with his ecosophical conceptualization that makes it comprehensive and embracing. Félix Guattari does not believe that it is feasible to isolate the unconscious element in language within symbolic horizons, and education is one of those horizons of transepistemological relevance, that is, beyond what is known of modernist-postmodernist-colonial education. We know that the unconscious refers to an entire social, economic and political field, but especially educational, for example: What are the social imaginaries that are manifested in the actors of the educational process? From what education are the political systems of the moment sustained and nourished with respect to the act of educating? Educate or dominate minds for convenient training for the dominant system? We know that we lack a Planetary Ecosophical Education that is relevant to the human condition throughout the Earth-Homeland, with its slight variations. We assume the Earth as our homeland (MORÍN; KERN, 1993). Ecosophy a recomposition of social and individual practices [...] according to three complementary rubrics: social ecology, mental ecology and environmental ecology, and under the ethical-aesthetic aegis(GUATTARI, 1996, p. 30). In this, education is of course a mental possibility, but one that permeates the spirit and that leads to a human being that permeates his entire environment; in the way that the subject human being is affected in his body, mind he permeates the rest humanly or in disrespect for the human condition; for already his own condition has been disrespected. Therefore, the processes of closure, reification and alienation typical of our era, demand resistance and solutions based on techniques and self-knowledge, very specific for these times of struggle, where the total objectification of the subject is intended(FERNÁNDEZ, 2018, p. 25). That resistance, as we understand from complex studies, begins to have the human being when he begins to become aware of his own potential, as well as to
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94827 become aware of the political, economic and social context where he lives. And since everything changes frequently, we can say that becoming aware of it is a continuous process. Of Planetary Ecosophical Education, which we have already said is inclusive, each one of its parts contains the essence of the whole, which feed off each other, making the first an unfinished process and, at the same time, self-reproduce and self-organize, dialoguing, always seeking the liberation that is a process of reconstruction and construction from lucidity and anthropoetic perspectives in which the Morinian trinity, individual-society-and species, is recognized, where it is accepted in its humanity seeking to overcome sapiens/demens( CARABALLO; RODRÍGUEZ, 2019, p. 131). Undoubtedly, Ecosophical Inclusive Education, which is the essence of Planetary Ecosophical Education, contains an episteme that encourages rethink the educational system that is based on the anthropopolitics that must be embodied in educational policies based on mandatory legal bases, for this, the leaders of education must have the ecosophical conscience to enforce it. It is then urgent to overcome the obstacles and the difficulty of thinking to integrate different contexts and join a common, supportive, complementary, comprehensive and social objective (CARABALLO; RODRÍGUEZ, 2019, p. 131). In what follows we continue with the fused analytical-empirical moment of comprehensive, ecosophical and diatopical hermeneutics that has many contributions by itself as a trans-methodical creation of Félix Guattari's ecosophy and that is filled with love for humanity. Rhizome crisis: Education as an element of the anti-ecosophical crisis, rupture How can there be dream and imagination in a world of facilities, availabilities, urgencies and availabilities that is not the return of a flow that returns without stopping? How to live cramped in such short cycles? How can there be affects watered by the light of each sun in fractions of seconds, thirds, fourths? When did time become interval? When was space subtracted from time? When time was bottled up in traffic that never stopped getting lost on congested avenues and roads? How much junk and rubbish, sewage, poison, oil bubbles will there have to stink and drip, like a tap always open, so that life matters more, beings disappear more, show more solidarity with what is alive? (CATUNDA; FORTUNATO, 2016, p. 13). It is now known that we ignored the warnings presented almost two centuries ago by George Perkins Marsh, or more than seven decades ago by Dr. Seuss and so many others, who warned us of the environmental dangers that we were creating for ourselves with our model of industrial, capitalist and imperial society (FORTUNATO, 2015). Edgar Morín
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94828 (2003) explains the need then for a reform of thought that goes from knowledge of the parts to knowledge of the whole and contrary, recognizes and deals with multidimensional phenomena instead of mutilating and isolating each of its dimensions, that recognizes and deals with realities that are both supportive and conflictive, as long as it respects what is diverse, while recognizing what is unique. This is how the exercises of domination in the Homeland-Earth with contributions from a colonial education led us to an ecological crisis that is accentuated by the growing degradation of the biosphere, which, in turn, will cause new economic, social and political crises.(MORÍN, 2011, p. 23). That is why today Mother Earth, in her exhaustion as a result of centuries of exploration by the human hand, is agitated with floods, tornadoes, tubas, melting of glaciers, extinction of species, droughts, destruction of her geospheres, in short, an exhaustion that generates in the masses of the towns difficulties in their productions, social attention programs, and commitments of the subjects with the civic exercise to direct the future. Thus, today, more than ever, we see the need of people, of their conscience, to protect a planet that is dying while the economic powers are supplied with greater economic profits that ultimately offer them power and control, there is one of the great difficulties that must be faced, which summons us to wake up to promptly assume an ethics and a citizen policy that accounts for a true human responsibility, which in terms of Edgar Morín (2011, p. 68) that would represent a true politics of the humanity. And that policy of humanity undoubtedly goes through education. But it is necessary to better define which education, because we cannot let ourselves be carried away by a superficial idea of putting people inside schools, inside classrooms and taking them to repetitions of tables, alphabets, etc. This is an imperialist, colonizing education that serves to keep the world as it is. Education in the exercises of domination in the Homeland-Earth has a sequel marked by the necessary recivilization of humanity, by the classification that we are in the iron age, in the midst of a crisis of love, life and respect for planet Earth. Undoubtedly exclusion, avoidance and injustice are colonial marks of education and its exercises of domination, a loss of the development of deep thought and the training of human beings to develop as people with levels of reasoning and complexity in their metacognitive processes, carried out that contribute to the Homeland-Earth, cognitive injustice(SANTOS, 2011, p. 26.) We join this as justice is freedom without preeminence or superiority. Another education has been necessary for a long time. An education that
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.94829 understands that things are much more complex than they seem and that is aimed at life and not at the curriculum. In the present model of education and domination exercises on planet Earth, Félix Guattari (2015) has significant contributions that lead us to understand his contributions and how we become what now exhausts us and ends as a planet. Current education is profoundly anti-ecosophical. We understand ecosophy from Guattari (1996), who presents it to us as a deep environmental wisdom, involving beliefs and human values lost in our complicated imperialist world. Education has accompanied the world that excludes, destroys, turns us into individual beings, exposing our achievements through social networks, although falsifying the circumstances that surround each click. We no longer want to be anti-ecosophical, that is why we seek to live with wisdom the complexity that implies with the three ecologies indicated by Guattari (1996): environmental, social and spiritual, where he shows the insufficiency of the excluding environmental ecology that has shown its decline in projects environmental devoid of humanity that have led to collaborate in the decrease and destruction of the Earth-Homeland; an attack, in many ways, and anti-life demonstrations. If anti-life in which we must take a good look at all the crises in all ecologies caused by the spheres of power, Félix Guattari (1996, p. 46) warns when he speaks of capitalist power that has been delocalized, deterritorialized, both in extension, by extending his company to the entire social, economic and cultural sphere of the planet, and in 'intension', by infiltrating the heart of the most unconscious subjective strata. This infiltration has its gravity when it permeates education and propagates its intentionality in an unnatural exercise of the life of the Earth-Homeland. It should be noted that modernist-postmodernist-colonial education has in itself the crisis of subjectivity that Félix Guattari contributes so many times in analysis. It is a mercantilist education of minds trained for work and production, forgetting the essence of life: the human condition, happiness, love and kindness in search of an inclusive life full of the best actions of the human being. It is a mercantilist education, insofar as the person supposedly trained is going to contribute to the development of companies in a system where man is treated as efficient or inefficient as long as he favors profits, and the State is the winner; but the education market cannot remain completely dependent on the State market. Valuation markets for a new quality of urban life must be invented(GUATTARI, 1992, p. 151). That long-awaited quality of life, of course, does not arrive envisaged without the reform of thought, without a true policy that safeguards subjectivity, the feeling of being and
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948210 places life and its safeguard, the human condition, at the center of education, with each one of its contributions to the liberation of the human being in Planetary Ecosophical Education. We cannot lose the hope of Paulo Freire that Education does not change the world, but rather changes the people who change the world. The hope of the wanderer of utopia is that of another world, where there is dialogue instead of war, empathy instead of antipathy, love instead of apathy. It is about favoring the I can, and I am full of a greatness that must be explored in education for the full realization of humanity. And if this hope sounds romanticized or even banal, it is precisely because we have an education that goes so far as to transform the world. It is important to transmit historically accumulated knowledge, arbitrarily selected within what they believe to be the foundational basis for the formation of people. Although it means leaving aside the things that make us human, that are not in the study plans, but that one feels and desires, as well as anguish and fear. Feelings, emotions... things that we learn from a young age to put aside, because these are not part of the world we have. What kind of education is this that only educates the world as we know it? What is this world that we know that doesn't care if we ignore what we feel?Félix Guattari (2008, p. 36) declares in the form of satire the considerations that have been made, with a lack of ecosophy when realizing the education that is imposed on people: What is done on the planet when it is Ethiopian? The problems about education are raised, very well… that cretin from Chevénement proclaims that children must learn La Marseillaise… civic education”. The ecosophical lack of the value of life every day is based more on despotism. Without a doubt, Félix Guattari marks his course of needs that Planetary Ecosophical Education must retake: The joy of living, solidarity, compassion towards others, should be considered feelings in danger of extinction, which should be protected, [] and revitalized by opening new paths. Ethical and aesthetic values do not refer to imperatives and transcendent codes. They demand an existential participation based on an immanence that must be relentlessly reconquered (GUATTARI, 2004, p. 125). All these excellences are in extinction, values to resignify. Without a doubt, the legacy of Félix Guattari's thought is reconciled in a political legacy that shines for its open cartography, in a worldview of realization of subjectivities full of: affections, images, narratives, thoughts, among others worthy of recreating in Planetary Ecosophical Education. Mapping the world, as Félix Guattari wanted, has less to do with creating maps and more to do with recognizing the life that throbs in places, feelings, sensations, emotions... that
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948211 swarm through relationships, in relationships, from the relationships. Human relationships of all kinds, but that are not reduced to the surface of the thing. In education, we can no longer vulgarize the teacher-student relationship as the relationship between the one who teaches and the one who learns. Mapping this relationship involves acknowledging that there are layers upon layers deep below, above, and with what is on the surface and visible to the naked eye when viewed only from afar. In this way, all the classrooms are the same (there is a blackboard and small individual tables), the postures are the same (one is standing and the others are sitting), the forms are the same (one speaks, the other people are silent or muttering). Mapping the world of education through the contributions of Félix Guattari is, first of all, doing what Oliveira e Paraíso (2012, p. 175) told us and staying attentive to the life that is made, unmade and remade in educational spaces. Where we want to ratify from the original thought of Guattari (1996, p. 20) that ecosophy is the way by which subjectivity habitually reinvents its way of being; because it will be a question of literally reconstructing the set of modalities of being-in-group. And not only through 'communicational' interventions, but through existential mutations that have the essence of subjectivity as their object. Ecosophy is urgent as we realize that ecology has failed in its reductionism and scarcity of the social and spiritual. This is how that being, an off-centered subject of his true value: his human condition ignores ecosophy-anthropoetics as a possibility for the re-civilization of humanity (RODRÍGUEZ; MIRABAL, 2020). Guattari (1996) insists on the ecosophical need in education as a spearhead, this is as an urgent re-civilization start, and a retaining wall of the inhuman human condition staged, why hasn't the response been forceful in the face of such propagation in avoidant education? Why insist on an inhumane model of society that orchestrates an anti-ecosophical education, disrespect for life on the Earth-Homeland? In what follows, we detach ourselves from the authors and go to the propositional moment of the transmethod that we will give in two rhizomes, where the feeling and subjectivity of the authors have been released and bear the mark of our contributions and the readings of the works of Félix Guattari as we contribute ecosophically, as an art of inhabiting the planet, to Planetary Ecosophical Education.
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948212 Propositional rhizome: Contributions of Félix Guattari to Planetary Ecosophical Education Egoism must be demystified, de-linked and re-linked in favor of eros, there is no possibility of the development of a metacognitive self without that of the other (RODRIGUEZ, 2021, p. 54). Proposing from the Guattarian hermeneutics for Planetary Ecosophical Education that decenters man centered on the planet and gives a blow to his intended conquest of nature, tells them the human being is nature and complex by itself. Education must teach its best excellences and demystify the evil that tends to humanity, encourages them to their social, environmental and spiritual consideration, decenters the investigations in education in which the social and spiritual were out of the inquiries by mandate of the paradigm king: the reductionist. The sensibility in Félix Guattari, ecosophical, rhizomatic and decentered, returns the whole to the originality of his creation: the planet Earth as a whole. Thus, the Planetary Ecosophical Education full of sensitivities and therefore of feeling-thinking as a natural aspect of the human being responds to a series of stimuli, they connect us emotionally towards people, places and situations towards life itself, they give us back the value of being with the other. Which means that, on the contrary, they do not minimize us, they are values that arise from multiple experiences, complexes that grant the wise value of the common good and its search in said education that grant valuations in the ethical, the aesthetic, the behavioral, a planetarization at the highest level. It is about achieving a re-linkage in thought that re-informs the being of the human being, the being that re-civilizes humanity seeking life in what is lost, in what is devalued, in what is execrated from humanity. Inclusion as the very first essence of Planetary Ecosophical Education redefines the value and conceptions of what the planet itself is, not as conquest but as respect and enjoyment of ourselves in communion with the other. We have no doubt that all this sounds very nice and that there is no one who disagrees with this education. There remain, then, the doubts that float in the air: why are we not capable of transferring the beauty of Planetary Ecosophical Education to the daily life of our educational institutions? Why, even being aware of the need to (re)connect with ourselves, with our peers and with nature, everything is done as if it were the other way around? We continue with some more provocative questions, which usually alert us to this setback. Thus, how can it be said that we do not have an education that respects and yields to the dominance of the labor market, creating competitive strategies within educational
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948213 practices, in a way that encourages students to give their best? We have an educational system with various indices: class attendance, number of enrollments, graduates and dropouts, grades in each evaluation measured individually from which averages and medians are extracted for each school, each neighborhood, each city, each country. For what? To measureeducational quality. And you can't contradict the idea that we need quality education. Or can we? After all, what quality is this? Is it the quality that reveals itself as the numbers increase and diminishes as they decrease? Do these numbers reflect how much is learned? Can you tell us what is learned? Do they reveal anything about who learns? All this does not serve what effectively and affectively matters to have a more fruitful development of ecosophy: learning to be, to live together and to respect oneself, others and the inhabited world. While trying to educate everyone, no one is educated. What would be subjectivity and the idiosyncratic aspects that make us unique becomes selfishness and individuality. We are not at all educated for solidarity. We lack sensitivity. Without sensitivity we are only half, or even less. Sensitivity, with Félix Guattari as an ecosophist of history in education, is thus the indestructible revelation of the unions and interrelationships in life as a rhizomatic framework, without disjoining the parts, where the categories are not undone, but rather we always weave again, to continue permeating as in the tree from the root to the leaves, stems, flowers, fruits; a gear that does not break. What affects us, what gives us life and implies persisting in alertness in education to what happens approximately, joint manifestations of life, death, joy of emotions, finally manifestations of sensitivity. Here is an ecosophical warning: if the world around me does not affect me because nothing that goes wrong is my responsibility, we have a sign that we have been defeated by the machinic project that Guattari (1996) tells us so much about. We create electronic and digital machines and systems with the aim of not having to live anymore, except for your guidelines. How many things are denied, from human to human, under the simple justification that the system does not allow? And the system does not allow it, there is nothing you can do. When this happens, you can even hear something like I understand you, as if there is a remnant of empathy and human solidarity. But, the I understand youis soon completed with but, really, the system does not allow your particularity to be fulfilled, we are all people without a soul for the system. In this way, to educate from sensitivity is to be ecosophical, and to consider diversity and cosmovisions in the light of each civilization and just as educators we undertake decolonial, transversal and transdisciplinary plateaus, not as rhetoric but as introspection in
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948214 the frontiers of sciences, of civilizations and his handicap established in the abyssal thought. While the planetary decoloniality is apodictic of the complex, the transdisciplinary makes the complexity in practice and to break with the abysmal thinking between the sciences we must include the buried knowledge in equal degree of importance with the scientific; thus, transversality is essential. Note that if the need for the planetary decolonial project is not accepted, inclusion will not be possible, in any sense, and the plots of power will be established in its continuation, as happened with Eurocentrism. We know that the complex object of study: Félix Guattari's rhizome contributions to Planetary Ecosophical Education, is not finished; minimum conditions have been given for its constitution under the transmethod. We continue nesting in the following investigations in the sea of knowledge of the great researcher Félix Guattari. Final propositional rhizome: Inconclusive conclusions How much frenzy, animal slaughter, car accidents, human guinea pigs, GMOs, pesticides, terrorism disguised as public power, unemployment, despair, climate tragedies fueled by the vertigo of the city growing on mountains of rubble, soot and smoke will it take to the holocaust of the living?4(CATUNDA; FORTUNATO, 2016, p. 13). We have fulfilled the complex objective of the study: configuring Félix Guattari's contributions to Planetary Ecosophical Education in rhizomes. Showing the shortcomings of a reductionist education, avoiding the noblest essence of the human being. The crisis is there, the passion of the investigations continues, but nevertheless the ranges of consciousness of the human being are expanding; this crisis is not forbidden, the planet Earth cries out, life disappears. And the horizons of hope are ennobled in the face of so much inhumanity. The contributions of Félix Guattari fill us with hope and faith in humanity, a divine creation to which his ecosophy, that of the great author, endorses us and challenges us in our actions in the liberating praxis that we must carry out, with cunning, sensitivity and love for humanity. We know ourselves unfinished, and even when we can bring to realization only our students, and the readers whose hearts we can touch; we know that these will carry our legacy with joy, with successes and failures; but under the awareness that love and respect for life is also educated. We know that you can learn. Let's be an example of it. Yes, we all can. 4Free translation of the original in Portuguese: How much farra, slaughter of animals, car accidents, human guinea pigs, transgenics, agrochemicals, terrorism disguised as public power, unemployment, despair, climatic tragedies potentiated by the vertigens da urbe crescendo over mountains of debris, fuligens e fumarças will be necessary for the living holocaust?
image/svg+xmlNuances Est. Sobre Educ., Presidente Prudente, v. 33, e022004, Jan./Dec. 2022. e-ISSN: 2236-0441 DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v33i00.948215 Without a doubt, the contributions of Félix Guattari nest spiritual ecology with the excellence of the human being and return to education the philosophy-theology conjunction that he conceives of us as complex beings, where reason is housed not only in the mind; but also, in the soul and spirit. The trans-methodological crosses Planetary Ecosophical Education, it is the magnificent challenge that is worth assuming: How to promote ecosophical thinking in education? With humility and spiritual light, we believe that we must, as a sensitive imperative of love for life, disengage from some established pedagogical barriers and expired educational efforts, propose a conceptual and trans-methodological renewal to build complex events and relationships to exist in the Homeland-Earth. ACKNOWLEDGMENTS: The authors Milagros and Mireya would like to dedicate the writing of this paper to Jesus Christ of Nazareth, whom they do redeem in their great love: because the Lord gives wisdom; knowledge and wisdom spring from his lips(PROVERBS, 2:6). They thank God for the opportunity to share their knowledge with the one who provides all the wisdom of the Homeland-Earth, because: if any of you lacks wisdom, ask God, and he will give it to you, because God gives to all generously without underestimating no one(SANTIAGO, 1:5).REFERENCES CARABALLO, M.; RODRÍGUEZ, M. E. Perspectivas complejas y antropoéticas de la Educación Inclusiva Ecosófica. Polyphōnia.Revista de Educación Inclusiva, Santiago de Chile, v. 3, n. 2, p. 117-133, 2019. Available in: https://www.revista.celei.cl/index.php/PREI/article/view/298. Access in: 08 Apr. 2020. CATUNDA, M. B.; FORTUNATO, I. Ensaios do quadro negro: Conexões sensíveis, possíveis da educação. São Paulo: Edições Hipótese 2016. DELEUZE, G.; GUATTARI, F. Mille plateaux:Capitalisme et schizophrénie. Paris: Minuit, 1980. FERNÁNDEZ, R. G. Hacia una construcción del sujeto en Michel Foucault. Wimblu, v. 13, n. 1, p. 9-26, 2018. Available in: https://dialnet.unirioja.es/servlet/articulo?codigo=6345900. Access in: 25 June 2020. FORTUNATO, I. Porque precisamos de pesquisas ambientais. Revista Hipótese, Itapetininga, v. 1, n. 1, p. 6-14, 2015. Available in: https://revistahipotese.emnuvens.com.br/revista/article/view/19. Access in: 15 Sept. 2020. GUATTARI, F. Caosmosis. Paris: Manantial, 1992.
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