Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 34, n. 00, e023025, 2023. e-ISSN: 2236-0441
DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v34i00.10255 1
CARACTERIZAÇÃO DA ATUAÇÃO DOCENTE NO ATENDIMENTO
EDUCACIONAL ESPECIALIZADO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
DURANTE A PANDEMIA DO COVID-19
CARACTERIZACIÓN DEL DESEMPEÑO DOCENTE EN EL SERVICIO EDUCATIVO
ESPECIALIZADO EN LA EDUCACIÓN DE JÓVENES Y ADULTOS DURANTE LA
PANDEMIA COVID-19
CHARACTERIZATION OF TEACHING PERFORMANCE IN EDUCATIONAL
SERVICE SPECIALIZED IN THE EDUCATION OF YOUNG PEOPLE AND ADULTS
DURING THE COVID-19 PANDEMIC
Melina Radaelli GATTI1
e-mail: melinarad[email protected]
Polyane Gabrielle de FREITAS2
e-mail: polyan[email protected]
Juliane Aparecida de Paula Perez CAMPOS3
e-mail: juliane@ufscar.br
Como referenciar este artigo:
GATTI, M. R.; FREITAS, P. G.; CAMPOS, J. A. P. P.
Caracterização da atuação docente no atendimento educacional
especializado na educação de jovens e adultos durante a pandemia
do COVID-19. Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente
Prudente, v. 34, n. 00, e023025, 2023. e-ISSN: 2236-0441. DOI:
https://doi.org/10.32930/nuances.v34i00.10255
| Submetido em: 17/08/2023
| Revisões requeridas em: 19/10/2023
| Aprovado em: 07/11/2023
| Publicado em: 30/12/2023
Editores:
Profa. Dra. Rosiane de Fátima Ponce
Prof. Dr. Paulo César de Almeida Raboni
Editor Adjunto Executivo:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos SP Brasil. Doutoranda do Programa de Pós-
Graduação em Educação Especial (PPGEEs). Departamento de Psicologia (UFSCar).
2
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos SP Brasil. Doutoranda do Programa de Pós-
Graduação em Educação Especial (PPGEEs). Departamento de Psicologia (UFSCar).
3
Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), São Carlos SP Brasil. Doutora em Educação Especial. Docente
do Programa de Pós-Graduação em Educação Especial (PPGEEs). Departamento de Psicologia (UFSCar).
Caracterização da atuação docente no atendimento educacional especializado na educação de jovens e adultos durante a pandemia do
COVID-19
Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 34, n. 00, e023025, 2023. e-ISSN: 2236-0441
DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v34i00.10255 2
RESUMO: O estudo teve como objetivo analisar as perspectivas dos docentes sobre a atuação
no atendimento educacional especializado (AEE) para os alunos público-alvo da educação
especial (PAEE) na modalidade de ensino de jovens e adultos (EJA), no período da pandemia
da COVID-19. Participaram da pesquisa sete professores do AEE, que atendiam PAEE
matriculados na EJA. Para coleta de dados, utilizou-se um roteiro de entrevista semiestruturado,
e a análise baseou-se em análise de conteúdo. Os resultados foram apresentados em cinco
categorias: planejamento das atividades; atividades, recursos e apoio na pandemia; frequência
das atividades passadas pelos professores e devolutiva dos estudantes na pandemia; articulação
da atuação docente com a realidade das famílias na pandemia; atuação docente na educação de
jovens e adultos em tempos de pandemia. Conclui-se que, o ensino remoto trouxe possibilidades
e necessidades de mudanças que podem favorecer o ensino no AEE na EJA.
PALAVRAS-CHAVE: Educação Especial. Atendimento educacional especializado.
Educação de jovens e adultos. COVID-19.
RESUMEN: El estudio tuvo como objetivo analizar las perspectivas de los docentes sobre su
desempeño en los servicios educativos especializados (AEE) para estudiantes destinatarios de
educación especial (PAEE) en la modalidad de enseñanza para jóvenes y adultos (EJA),
durante el período de la pandemia de COVID-19. Participaron siete docentes de la AEE, que
cursan el PAEE matriculados en la EJA. Para la recolección de datos se utilizó una guía de
entrevista semiestructurada y el análisis se basó en el análisis de contenido. Los resultados se
presentaron en cinco categorías: planificación de actividades; actividades, recursos y apoyo
durante la pandemia; frecuencia de actividades realizadas por docentes y retroalimentación
de estudiantes durante la pandemia; articulación de las actividades docentes con la realidad
de las familias durante la pandemia; Actividad docente en la educación de jóvenes y adultos
en tiempos de pandemia. Se concluye que la enseñanza remota trajo posibilidades y
necesidades de cambios que puedan favorecer la docencia en AEE en la EJA.
PALABRAS CLAVE: Educación especial. Servicio educativo especializado. Educación de
jóvenes y adultos. COVID-19.
ABSTRACT: The study aimed to analyze the perspectives of teachers on their performance in
specialized educational services (AEE) for target students of special education (PAEE) in the
teaching modality for young people and adults (EJA) during the period of the COVID-19
pandemic. Seven AEE teachers participated, who attended PAEE enrolled at EJA. For data
collection, a semi-structured interview guide was used, and the analysis was based on content
analysis. The results were presented in five categories: activity planning; activities, resources,
and support during the pandemic; frequency of activities carried out by teachers and feedback
from students during the pandemic; articulation of teaching activities with the reality of families
during the pandemic; teaching activity in the education of young people and adults in times of
pandemic. It is concluded that remote teaching brought possibilities and needs for changes that
can favor teaching in AEE at EJA.
KEYWORDS: Special education. Specialized educational service. Education of young people
and adults. COVID-19.
Melina Radaelli GATTI; Polyane Gabrielle de FREITAS e Juliane Aparecida de Paula Perez CAMPOS
Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 34, n. 00, e023025, 2023. e-ISSN: 2236-0441
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Introdução
O tema desse trabalho debruça-se sobre a atuação dos docentes e suas experiências no
Atendimento Educacional Especial (AEE) na Educação de Jovens e Adultos (EJA) no período
da pandemia da COVID-19.
Respaldado pelo artigo 205 da Constituição Federal de 1988, a garantia à educação é
um direito de todos e deve ser assegurada pelo Estado e pela família, de forma gratuita
(BRASIL, 1988). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, n.º 9.394 de 1996 em seu
artigo 58, enfatiza que a Educação Especial é uma modalidade de ensino na qual deve ser
ofertada preferencialmente no ensino regular, e deve percorrer todas as modalidades, níveis e
etapas de ensino e ser ofertado o atendimento educacional especializado (AEE) (BRASIL,
2008).
esforços para a consolidação do AEE na EJA por meio da legislação, o que traz
indicativos de uma transição no cenário educacional que visa promover o desenvolvimento
individual e a inclusão social, além da busca por oportunidades para participação e
aprendizagem pelos estudantes com deficiência (GLAT; ESTEF, 2021; HOLANDA;
PEREIRA; FERREIRA, 2021). Porém, mesmo com legislações assegurando os direitos das
pessoas público-alvo da educação especial e o atendimento educacional especial, ainda
prevalece a (in)visibididade dessa população na EJA e a falta de documentos normativos e
orientadores a esse grupo (SIEMS, 2012; CAMPOS; DUARTE, 2011; HASS, 2013; LIMA,
2015).
Em meio a este contexto, tem-se a oferta e funcionamento do AEE na EJA e as
dificuldades encontradas pelos estudantes PAEE em terem acesso aos atendimentos. Por
exemplo, destaca-se a inexistência de oferta de AEE no turno da noite das escolas regulares, o
que impossibilita o acesso de muitos estudantes com deficiência que necessitam desse
atendimento, pois não podiam ir ao turno oposto (como prevê a legislação) por trabalharem
(CAMPOS; DUARTE, 2011).
Holanda, Pereira e Ferreira (2021) enfatizam que numerosos desafios entrelaçados
nas dinâmicas sociais, os quais requerem um engajamento mais amplo por parte de toda a
comunidade, tanto em termos de transformações estruturais quanto de mudanças de atitude para
promover a inclusão de estudantes com deficiência na EJA.
O estudo de Bueno e Olivera (2022) aborda sobre a educação de jovens, adultos ou
idosos com deficiência nos anos finais do Ensino Fundamental e/ou Médio carece de
Caracterização da atuação docente no atendimento educacional especializado na educação de jovens e adultos durante a pandemia do
COVID-19
Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 34, n. 00, e023025, 2023. e-ISSN: 2236-0441
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representatividade, e é irrisória perto das demais modalidades de ensino, desatacando que os
anos iniciais concentram o maior número de pesquisas. As autoras também questionam as
políticas de permanência, continuidade e desenvolvimento do AEE na EJA e concluí que esse
tema é pouco discutido e construído sob uma estrutura que desconsidera as especificidades e
necessidades dessa modalidade, dissolvendo-as de forma generalizante.
Além da falta de estudos e das dificuldades apontadas do AEE na EJA, esse trabalho
traz o agravante do cenário da pandemia da COVID-19, no qual muitos setores foram afetados
por conta do distanciamento social e das medidas sanitárias adotadas. Destaca-se aqui o sistema
educacional, no qual foram suspensas as atividades presenciais e iniciaram-se as atividades de
forma remota por meio de Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC)
(RONDINI; PEDRO; DUARTE, 2020).
De acordo com Nicodemos e Serra (2020) é uma situação preocupante relacionar a EJA
no contexto da pandemia, uma vez que para o ensino remoto poder ser desenvolvido é
necessário o acesso e conhecimento às TDICs, o que difere da realidade de muitos professores
e estudantes. Antes da pandemia havia problemas na oferta da EJA, e com a pandemia tais
problemas ficaram mais evidenciados (MARTINS CORREIA; NASCIMENTO, 2021).
Complementando, o estudo de revisão de literatura de Martins Correia e Nascimento
(2021) teve como objetivo refletir sobre o impacto da pandemia do novo coronavírus sobre a
EJA, e concluiu que por ser composta por jovens e adultos de diferentes idades e experiência,
torna-se necessário repensar nas ações do processo de ensino, principalmente quanto ao uso das
TDICs, respeitando o ritmo e conhecimento dos alunos para que haja uma aprendizagem
significativa.
Frente aos desafios enfrentados pela Educação de Jovens e Adultos (EJA) e pela
Atendimento Educacional Especializado (AEE), especialmente para populações historicamente
marginalizadas, e considerando o contexto da pandemia da COVID-19 no Brasil, o estudo
objetivou caracterizar a atuação dos docentes no AEE para estudantes com Público-Alvo da
Educação Especial (PAEE) na modalidade EJA durante o período da pandemia.
Método
O estudo, de cunho qualitativo, caracteriza-se por uma pesquisa de campo do tipo
exploratória, tendo como estratégia o estudo de caso (MARCONI; LAKATOS, 2003).
O estudo foi submetido ao Comide Ética da Universidade Federal de São Carlos e
Melina Radaelli GATTI; Polyane Gabrielle de FREITAS e Juliane Aparecida de Paula Perez CAMPOS
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aprovado pelo CAEE 39393820.7.0000.5504.
Amostra
Participaram do estudo sete professores que desempenhavam suas atividades no
Atendimento Educacional Especializado (AEE) na modalidade de Educação de Jovens e
Adultos (EJA) em escolas regulares no Brasil. A seleção dos participantes foi conduzida por
meio de contato estabelecido através de redes sociais (Facebook, Twitter, E-mail e WhatsApp),
utilizando grupos específicos dessas plataformas compostos por professores de AEE. A seguir,
serão detalhadas as características dos participantes.
Quadro 1 Caracterização dos participantes
Idade
Formação
Formação continuada e ano
34
Pedagogia
Especialização: Psicopedagogia; Alfabetização e letramento;
Educação especial e inclusiva
-
Geografia
Pedagogia
Especialização: Planejamento educacional; Psicopedagogia;
Neurociência aplicada a educação; Atendimento educacional
especializado
Cursos: Arteterapia; Arte emocional
Mestrado em avaliação de superdotados.
34
Artes Cênicas
(Licenciatura e Bacharel)
Pedagogia
Especialização: Autismo
Curso: Educação Física para a Inclusão
40
Pedagogia
Especialização: História da educação brasileira; Gestão
escolar; Educação Especial
Mestrado em desenvolvimento rural sustentável
28
Geografia
Pedagogia
Especialização: Atendimento educacional especializado
Curso: Formação continuada em educação inclusiva e libras.
Mestrado em ensino de geografia
39
Pedagogia
Especialização: Deficiência visual; Autismo; Surdo-cegueira
52
Pedagogia e Matemática
Especialização: Educação Inclusiva; Psicopedagogia
Fonte: Elaborado pelas autoras.
Observou-se no Quadro 1 que a faixa etária dos participantes variou entre 28 anos e 52
anos. Houve representantes das cinco regiões do Brasil, sendo que dois eram da região Sudeste
(P1, P6), dois da região Centro Oeste (P3, P5), um da região Nordeste (P2), um da região Sul
(P4) e um da região Norte (P7). Em relação à formação, os sete professores tinham formação
em pedagogia, quatro tinham uma segunda graduação em outra área e todos possuíam formação
continuada na área de educação especial.
Caracterização da atuação docente no atendimento educacional especializado na educação de jovens e adultos durante a pandemia do
COVID-19
Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 34, n. 00, e023025, 2023. e-ISSN: 2236-0441
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Instrumento e Coleta dos dados
Para a coleta de dados, utilizou-se o roteiro de entrevista semiestruturada visando a
caracterização dos participantes, a fim de proporcionar a aproximação das pesquisadoras e dos
professores de AEE e para conhecer a atuação docente no contexto atual da pandemia da
COVID-19 na modalidade EJA.
A coleta de dados foi on-line e os participantes responderam ao instrumento em um local
e aplicativo de sua preferência. Foi realizada a transcrição e validação da entrevista, além da
verificação por parte dos participantes para consentimento ou alteração.
Análise dos dados
Foi realizada a análise de conteúdo com base em Franco (2005) e elencadas cinco
categorias: 1-Planejamento das atividades; 2- Atividades, recursos e apoio na pandemia; 3-
Frequência das atividades passadas pelos professores e devolutiva dos estudantes na pandemia;
4- Articulação da atuação docente com a realidade das famílias na pandemia; 5- Atuação
docente na educação de jovens e adultos em tempos de pandemia.
Resultados
A seguir, foram descritos os resultados da pesquisa, conforme as categorias de análise.
O quadro 3 apresentou a forma que os professores realizavam o planejamento das atividades
durante o ensino remoto na pandemia, sendo dividida em: entrevista com os pais, perfil do
aluno, devolutiva dos alunos, projetos, material do professor e avaliação diagnóstica com o
aluno.
Melina Radaelli GATTI; Polyane Gabrielle de FREITAS e Juliane Aparecida de Paula Perez CAMPOS
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Quadro 3 - Planejamento das atividades na pandemia
Planejamento das
atividades na
pandemia
Participantes
Frases ilustrativas
Entrevistas com os
pais
P1, P2
“Eu cheguei a fazer algumas entrevistas na escola com algumas famílias,
e o restante foram feitas por telefone. Eu preparo baseado no que eu sei,
na entrevista inicial que eu fiz, aquelas dificuldades que a família me
relatou. Então eu vou trabalhar em cima das dificuldades que eu já sabia
no início.” (P1)
Perfil do aluno
P4, P7
“[...] primeiro pelas características de cada um, o perfil de cada um deles,
eu vou montando atividades [...] eu tenho que trabalhar partindo de
coisas que eles já sabem, tipo aprendizagem sem erros, também com
coisas que eles gostam” (P7)
Por meio das
devolutivas dos
alunos
P1
Depois que eu vi o vídeo dele fazendo atividade, eu já modifiquei um
pouco mais a atividade dele, porque eu tive uma outra visão. Eu já
modifiquei um pouco mais para ficar mais simples para ele conseguir
fazer, para ficar mais fácil e acessível para ele [...] (P1).
Projetos
P6
“Os atendimentos na pandemia estão focando em temas de projeto, então
nós tivemos projeto do primeiro bimestre, segundo, terceiro e do quarto.”
(P6)
Material do
professor
P5
“Nós estamos de acordo com os professores, o professor estabelece e nós
vamos trabalhando com o material do professor.” (P5)
Avaliação
diagnóstica com
aluno
P2
“Eu faço um diagnóstico preliminar deles, faço esse trabalho [...] Então
faço essa sondagem pra saber como ele está em vários aspectos[...] (P2)
Fonte: Elaborado pelas autoras.
No contexto pandêmico, o planejamento escolar ganhou mais importância devido à
dificuldade dos professores manterem contato com seus alunos, exigindo que estes modifiquem
sua prática e também a forma de planejar (BITENCOURT, 2021). Neste caso, nota-se que os
professores adotaram diferentes formas para realizar o planejamento de ensino durante a
pandemia.
Atividades, recursos e apoio na pandemia
Neste item, foram apresentados os recursos mais utilizados pelos professores para que
os alunos tivessem acesso à educação durante o ensino remoto.
Caracterização da atuação docente no atendimento educacional especializado na educação de jovens e adultos durante a pandemia do
COVID-19
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Quadro 4 - Recursos utilizados pelos professores na pandemia
Recursos
Participantes
Frases ilustrativas
Caderno de
atividades
P2, P4, P7
“A gente formulou esses cadernos de atividades como eu falei e foram
disponibilizados para os pais levarem pra casa.” (P7)
Apostila
P1, P5
“Eu vou olhando em outras apostilas de acordo com que seja mais fácil
para eles.” (P1)
Material
impresso
P1, P6
“A escola tá oferecendo pra ele especifico por conta da dificuldade com
tecnologia as atividades impressas da escola” (P6)
Material da
prefeitura
P1, P4,
“O nosso coordenador do AEE, ele sugeriu pra gente preparar nossas
atividades baseado no material da prefeitura.” (P1)
Material da
internet
P1
“Tem alguma coisa que pego na internet e modifico alguma coisa ou outra.
“(P1)
Blog da escola
P1
“Eu preparo o material, aí eu envio pra escola por e-mail a escola
disponibiliza no blog, [...]” (P1)
Banco de
atividades
permanentes
P2
“Eu faço um banco de atividades permanentes, físicas para que eles
tenham atividades, apostilas, então eu sempre tenho o banco de atividades
para que eles tenham o que fazer, em casa.” (P2)
WhatsApp
P2, P4, P5,
P6, P7
"Aí eu que tenho que ficar via WhatsApp, via telefone pra explicar todas
essas questões. [...] eu tenho um “zap” que eu tenho todas as mães.” (P2)
Telefone
P2, P5
“Nós tentamos conversar, eu ligo, tenho mais contato com os pais,
pergunto como estão” (P5)
Vídeos
P2, P4, P7
“[...] Como um vídeo legal, curtinho do youtube, que dá pra ver no celular
eu passo pra eles, [...]” (P2)
TV escola
P1
“A prefeitura iniciou o “TV na escola”, pelo canal câmara. Todo dia tem
horário fixo para cada faixa etária, e toda semana vem a programação e a
disciplina que terá.
Google Meet
P7
“[...] disponibiliza vídeos e tem o atendimento online pelo meet. (´P7)
Google
Classroom
P6
“A gente tem o google classroom, mas ele não funciona na verdade, é só
pra cumprir protocolo.” (P6)
Plataforma
Microsoft
Teams
P5
“Estamos utilizando o Teams, mas tem toda burocracia de criar e-mail
institucional, a própria organização da plataforma não é tão didática, ela é
confusa, até mesmo para nós.” (P5)
Jogos
P2, P3
“A mãe foi buscar na escola alguns jogos como: quebra cabeça, tangram,
alfabeto móvel, formar palavras [...]” (P3)
Fonte: Elaborado pelas autoras.
Os professores adotaram diferentes recursos para os alunos terem acesso às atividades
educacionais durante a pandemia, desde material impresso a recursos on-line. Assim, o recurso
mais utilizado foi o WhatsApp, o qual cinco professores relataram ser o canal mais prático para
se comunicarem com os alunos/familiares e para enviar as atividades.
Devido à influência e inserção social e cultural das redes sociais em tempos comuns,
pensando na pandemia, os docentes acreditam na potencialização desses recursos para
atingirem o aprendizado e troca entre os estudantes (MANCA, 2020), o que justifica o
aplicativo do WhatsApp ser uma das opções mais utilizadas.
Destaca-se também os cadernos de atividades, em que três professores relataram que
elaboraram o material para a família realizar as atividades em casa. Aplicação de ensino em
épocas de pandemia deve levar a todas as camadas sociais do país oportunidades de acesso ao
Melina Radaelli GATTI; Polyane Gabrielle de FREITAS e Juliane Aparecida de Paula Perez CAMPOS
Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 34, n. 00, e023025, 2023. e-ISSN: 2236-0441
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ensino de maneira que nenhum aluno seja prejudicado (CUNHA-JUNIOR et al., 2020;
MOREIRA et al., 2020).
No que diz respeito ao suporte fornecido aos professores para a realização de seu
trabalho e ao acesso aos recursos oferecidos pela escola para a elaboração de materiais e
atividades, cinco professores indicaram que puderam utilizar os materiais em diversos formatos
(digitais, impressos) e adaptaram o currículo conforme necessário. No entanto, os professores
P3 e P7 mencionaram que precisaram adquirir os materiais com recursos próprios.
Para Almeida, Cavalcante e Mello (2021) uma das maiores dificuldades durante o
ensino remoto é em relação às práticas de inclusão, para que os alunos PAEE participem das
atividades e tenham a garantia de aprender os conteúdos assim como os outros alunos. Como
mostra o presente estudo, os professores adotaram diferentes recursos para que os alunos PAEE
tivessem acesso à educação, mas não são todos os locais e instituições que tem condições
financeiras para comprar materiais adequados e fornecer a todos os estudantes, ou para realizar
impressões de matérias entre outros. Nesses casos, os professores se desdobraram para
realizarem sua função, principalmente no ensino remoto.
A gente não tem mais final de semana, a gente vai dando uns cortezinhos, mas
a gente sabe que às vezes tem aluno que é naquele sábado, naquele domingo
que o pai/mãe está disponível pra ensinar, tem dias que é dez horas da noite a
gente tá conversando com aluno ou com mãe chorando (P6).
Em concordância, Saraiva, Traversini e Lockmann (2020) apontam que os professores
estão trabalhando além da carga horária prevista, ficando disponíveis para retirada de dúvidas
on-line, planejando, enviando e corrigindo as atividades dos alunos.
Frequência das atividades passadas pelos professores e devolutiva dos estudantes na pandemia
No quadro a seguir foi apresentado a frequência de entrega das atividades pelos
professores e como organizaram o conteúdo a ser passado, e se houve devolutiva das mesmas
pelos estudantes.
Caracterização da atuação docente no atendimento educacional especializado na educação de jovens e adultos durante a pandemia do
COVID-19
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Quadro 5 - Frequência e devolução das atividades entregues durante a pandemia
Rotina das
atividades
Participantes
Frases ilustrativas
Semanal
P1, P6, P7
“O combinado é passar a atividade uma vez por semana.” (P6)
“Alguns alunos que tinham condição monetária, eu enviava o
arquivo por semana.” (P7)
Sem
rotina
P2, P5, P3
“A mãe vai na escola, em algum determinado período, e pega
essas atividades. ” (P2)
Devolutiva
das
atividades
Positivo
P1, P2, P4,
P5, P6, P7
“O retorno diminuiu um pouco, mas o retorno que eu digo é enviar
atividades daquela semana ou daquela quinzena, porque eles me
enviavam toda semana. Mas assim, agora eles dizem que eles
estão fazendo. Então eu acredito que eles estão fazendo. Mas eu
não estou tendo essa devolutiva (P1).
“Elas filmam eles fazendo o trabalhinho. Eu tenho esse retorno.
[...]. E a mãe filma, tira foto dos desenhos.” (P2)
“ Pra ele devolver a atividade é por foto, ele não digita, ele faz
tudo no caderno, bate a foto e envia.” (P6)
Negativo
P3
“[...] Mas ninguém me procura... Quando eu vou atrás pra ajudar
os professores, ajudo em algo, não vejo o retorno das atividades
feitas pelos alunos [...]” (P3)
Fonte: Elaborado pelas autoras.
Em relação à frequência, três dos professores enviavam os materiais semanalmente,
enquanto outros três não estabeleceram uma rotina específica, entregando os materiais de
acordo com a disponibilidade das famílias. Quanto ao retorno das atividades, a maioria dos
professores (seis deles) relatou que receberam feedback, sendo em alguns casos por meio de
fotos e vídeos, e em outros, por meio do relato das próprias famílias. Conforme destacado por
Ries, Rocha e Silva (2020), receber feedback sobre as atividades é fundamental para o processo
de ensino-aprendizagem, especialmente durante o ensino remoto, pois possibilita acompanhar
e orientar os alunos.
No entanto, apesar do retorno das atividades ter sido positivo, os professores destacaram
a dificuldade em determinar se o aprendizado estava ocorrendo. Mesmo com os alunos
realizando as atividades propostas e as devolvendo aos professores, não era viável acompanhar
e avaliar integralmente todo o processo de ensino e aprendizagem.
Articulação da atuação docente com a realidade das famílias na pandemia
Nesse tema, abordou-se sobre a realidade das famílias na pandemia para aplicação das
atividades em casa.
Melina Radaelli GATTI; Polyane Gabrielle de FREITAS e Juliane Aparecida de Paula Perez CAMPOS
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Quadro 6 - Realidade das famílias durante a pandemia
Realidade das famílias
para a aplicação das
atividades
Participantes
Frases ilustrativas
Falta de domínio para
auxiliar nas atividades
P1, P2
“Para a família desses meninos que não tem formação, estar
dando esse apoio para que eles aprendam, é inviável” (P2).
Indisponibilidade para
auxiliar
P2
“Já em casa eles não tem isso, a mãe trabalha, tem outros
filhos, tem que cuidar da casa” (P2).
Dificuldade financeira
(falta de
materiais/equipamentos,
sem acesso à internet)
P1, P2, P3,
P5, P7
“No trabalho remoto, primeiro não tem computador, a família
não sabe usar o computador, não sabem utilizar o celular, não
tem internet. Quando tem internet, a internet que eles têm é
aquela que quando acabam o crédito tem que pôr mais” (P2).
“A maior parte não tem acesso à internet, são humildes
mesmo, não tem computador em casa, alguns tem telefone,
outros não” (P5).
Dificuldade com tecnologia
P2, P6,
“Tem o caso do C. e mais duas mães que não se dão bem com
tecnologia, não conseguem, tem dificuldade e acabam fazendo
o mínimo do mínimo por conta dessa dificuldade” (P6).
A família auxilia os alunos
nas atividades
P4
“Quem auxilia eles na casa deles é a mãe, então as atividades
vêm assim perfeitas, coloridas né, muito bem feitinhas” (P4).
Dificuldade na impressão
dos materiais
P7
“A impressão do material também, porque não está
acontecendo ou tá acontecendo dois meses depois” (P7).
Fonte: Elaborado pelas autoras.
As maiores dificuldades apontadas pelos professores estavam relacionadas ao fato de
algumas famílias não terem acesso à internet e aos equipamentos necessários para o ensino
remoto. Houve também dificuldades por parte dos pais em utilizar equipamentos eletrônicos e
acessar as plataformas.
No estudo realizado por Dias-Trindade, Correia e Henriques (2020), que teve como
objetivo compreender a transição do regime presencial para o digital na educação básica, foi
destacado que um dos aspectos negativos é a disparidade nas condições socioeconômicas das
famílias. Isso inclui a falta de assistência de um adulto durante as atividades, a escassez de
equipamentos e acesso à internet, e a dificuldade das famílias com a tecnologia.
Além disso, conforme apontado por Cordeiro (2020), as famílias tiveram que adaptar
suas rotinas para cuidar da casa, trabalhar em home office e acompanhar e auxiliar os filhos nas
atividades escolares. Algumas famílias enfrentaram dificuldades para acompanhar as atividades
escolares devido à falta de tempo, inexperiência em ensinar ou falta de domínio do conteúdo
acadêmico. Além disso, a falta de recursos tecnológicos ou o desconhecimento sobre tecnologia
dificultaram o acompanhamento das aulas e das atividades.
Caracterização da atuação docente no atendimento educacional especializado na educação de jovens e adultos durante a pandemia do
COVID-19
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Atuação docente na educação de jovens e adultos em tempos de pandemia
Diversos estudos entre os anos de 2020 e 2022, anos de maiores incidências de impactos
sociais a partir da pandemia no Brasil, apresentam que a atuação docente na EJA foi dificultosa,
seja no AEE ou em outros modos de ensino (CARNEIRO, 2020; CUNHA-JÚNIOR et al., 2020;
FANTINATO; FREITAS; DIAS, 2020; LIMA; PIRES; SOUZA, 2020; SANTOS, 2020;
BITENCOURT et al. 2021; MACHADO et al., 2021; SILVA; FREITAS; ALMEIDA, 2021;
BOLFE; PORTILHO, 2022; LAERCIO-FILHO; SILVA, 2023).
A atuação docente se tornou mais densa, no quesito de ações e de responsabilidades que
os docentes precisaram tomar para si durante o período em que a iminência pandêmica foi
latente (MACHADO et al., 2021; LAERCIO-FILHO; SILVA, 2023). Essas responsabilidades
envolviam não só a ação docente e o trato com as adequações curriculares, mas um novo modo
de se comunicar tanto com os discentes quanto com as demais pessoas envolvidas em seu
processo de ensino e aprendizagem (SILVA; FREITAS; ALMEIDA, 2021).
A exemplo disto, Bitencourt et al. (2021, p. 20) apresentam que “o docente como
mediador de conhecimento, precisa estar em constante aprendizado e, no atual cenário de
pandemia precisa ter conhecimentos das ferramentas tecnológicas”. Isso porque, o autor desvela
em seu estudo que os professores possuem dificuldades em articular o uso de materiais
tecnológicos com os alunos, por estes estudantes não terem esses recursos, muitas vezes por
desvantagens econômicas e sociais. Não é situacional a dificuldade com o uso da tecnologia no
Brasil, uma vez que muitos estudos indicam isso, bem como os dados coletados nesta pesquisa
(DELFINO et al., 2020; FARIAS et al., 2020; SILVA; FREITAS; ALMEIDA, 2021).
Essa foi uma realidade destacada pela maioria dos participantes, contudo P1, P2 e P6 a
destacaram de maneira mais acintosa, ao se queixarem das dificuldades que as ausências desses
recursos causam. Muitas delas, foram novidades negativas para os docentes, pois eles não
estavam situados em suas respectivas realidades com a utilização de tecnologias de um modo
tão massivo quanto foi no período da pandemia da COVID-19 (BOLFE; PORTILHO, 2022).
Além disso, ainda o fato de que “os docentes foram impelidos a desenvolverem novas
práticas, em ambientes até então utilizados basicamente para trocas de informações simples, ou
mesmo para recreações” (FANTINATO; FREITAS; DIAS, 2020, p. 111).
Nesse sentido, questionou-se como superar esses desafios ou como suplementar as
soluções que alguns dos participantes citaram em seus relatos. Bolfe e Portilho (2022, p. 239)
apresentam em seu estudo que “Os professores relataram que à medida que as dificuldades
Melina Radaelli GATTI; Polyane Gabrielle de FREITAS e Juliane Aparecida de Paula Perez CAMPOS
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foram aparecendo, o diálogo com os colegas e os estudantes foi sendo fundamental para a
aprendizagem de algo que ainda é novo”. Assim, pode-se inferir que os diálogos podem
fundamentar diversos fatores fundamentais para a implantação da perspectiva da inclusão,
como a colaboração e diálogos entre as pessoas envolvidas com a inclusão do aluno matriculado
na EJA.
Ao serem questionados sobre terem recebido formação complementar durante a
pandemia, dos sete professores participantes, somente um respondeu que não recebeu
formação, como é apresentado no quadro 7.
Quadro 7 - Formação complementar do professor durante a pandemia
Formação
complementar
durante a
pandemia
Participantes
Frases ilustrativas
Recebeu
P1, P2, P4,
P5, P6, P7
“Nós professores estamos recebendo formação agora, de inserção às
novas tecnologias, então a gente tá aprendendo muita coisa agora.”
(P4)
“Essa semana a unidade especializada já começou o curso de
ferramentas digitais.” (P7)
Não recebeu
P3
“Eu não recebi nenhum apoio da gestão ou curso de formação para a
pandemia, ou como trabalhar... Eu faço cursos a parte [...]” (P3)
Fonte: Elaborado pelas autoras.
Dos professores que afirmaram ter recebido formação, esta estava direcionada para a
integração das novas tecnologias no ensino remoto e para o aprimoramento de habilidades.
Cordeiro (2020) destaca que nem todos os professores no Brasil possuem formação adequada
para utilizar as novas ferramentas digitais, necessitando, assim, reinventar-se e aprender novas
abordagens de ensino e aprendizagem. Lima et al. (2020) corroboram com essa ideia,
ressaltando a importância e a necessidade de os profissionais que atuam na escola se
capacitarem para o uso das tecnologias da informação, uma vez que muitos não as dominam ou
possuem conhecimento insuficiente para aplicá-las no ensino.
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COVID-19
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Considerações finais
Com base nos resultados apresentados, foi possível analisar a atuação docente no AEE
para os alunos PAEE na modalidade EJA, no período da pandemia do Covid-19. Observou-se
que por meio de diferentes recursos tecnológicos e materiais de apoio foi possível manter o
processo de ensino aprendizagem dos estudantes, mostrando que os processos e esforços dos
professores foram exitosos, visto que seis dos sete participantes mencionaram ter sido positivo
o retorno dos alunos com relação às atividades passadas.
Uma das dificuldades identificadas pelos professores estava relacionada à situação
financeira dos alunos. Em alguns casos, as famílias não tinham acesso à internet, não possuíam
recursos para adquirir equipamentos eletrônicos necessários para participar do ensino remoto
ou enfrentavam dificuldades com tecnologia. Além disso, houve falta de suporte para os
professores trabalharem no ensino remoto, pois em alguns casos não receberam apoio da gestão
escolar. No entanto, é importante ressaltar que nem todas as instituições têm recursos
financeiros para adquirir materiais e fornecê-los a todos os alunos. Isso pode estar relacionado
à falta de apoio recebido pela própria instituição, o que impossibilita o repasse de recursos para
os profissionais e as famílias.
Portanto, o ensino remoto trouxe consigo outras possibilidades e exigências de
mudanças que podem beneficiar o ensino no Atendimento Educacional Especializado (AEE)
na Educação de Jovens e Adultos (EJA). É importante ressaltar que essa população requer
atenção especial, bem como diferentes formas de apoio, recursos e estratégias para manter o
processo de ensino e aprendizagem. Nesse sentido, sugere-se a realização de mais estudos que
abordem a temática do AEE na EJA, explorando os equipamentos, materiais e estratégias
necessários para promover a inclusão e a efetiva participação dessa população no contexto
escolar.
Melina Radaelli GATTI; Polyane Gabrielle de FREITAS e Juliane Aparecida de Paula Perez CAMPOS
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DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v34i00.10255 19
CRediT Author Statement
Reconhecimentos: Agradecimento às professoras participantes da pesquisa.
Financiamento: CAPES e CNPq.
Conflitos de interesse: Não há conflitos de interesse.
Aprovação ética: O estudo foi submetido ao Comitê de Ética da Universidade Federal de
São Carlos sendo aprovado pelo CAEE 39393820.7.0000.5504.
Disponibilidade de dados e material: Nada a declarar.
Contribuições dos autores: As três autoras participaram do estudo, sendo a terceira autora
docente orientadora da pesquisa.
Processamento e editoração: Editora Ibero-Americana de Educação.
Revisão, formatação, normalização e tradução.
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CHARACTERIZATION OF TEACHING PERFORMANCE IN EDUCATIONAL
SERVICE SPECIALIZED IN THE EDUCATION OF YOUNG PEOPLE AND
ADULTS DURING THE COVID-19 PANDEMIC
CARACTERIZAÇÃO DA ATUAÇÃO DOCENTE NO ATENDIMENTO EDUCACIONAL
ESPECIALIZADO NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS DURANTE A
PANDEMIA DO COVID-19
CARACTERIZACIÓN DEL DESEMPEÑO DOCENTE EN EL SERVICIO EDUCATIVO
ESPECIALIZADO EN LA EDUCACIÓN DE JÓVENES Y ADULTOS DURANTE LA
PANDEMIA COVID-19
Melina Radaelli GATTI1
e-mail: melinarad[email protected]
Polyane Gabrielle de FREITAS2
e-mail: polyan[email protected]
Juliane Aparecida de Paula Perez CAMPOS3
e-mail: juliane@ufscar.br
How to reference this paper:
GATTI, M. R.; FREITAS, P. G.; CAMPOS, J. A. P. P.
Characterization of teaching performance in educational service
specialized in the education of young people and adults during the
COVID-19 pandemic. Nuances: Estudos sobre Educação,
Presidente Prudente, v. 34, n. 00, e023025, 2023. e-ISSN: 2236-
0441. DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v34i00.10255
| Submitted: 17/08/2023
| Revisions required: 19/10/2023
| Approved: 07/11/2023
| Published: 30/12/2023
Editors:
Prof. Dr. Rosiane de Fátima Ponce
Prof. Dr. Paulo César de Almeida Raboni
Deputy Executive Editor:
Prof. Dr. José Anderson Santos Cruz
1
Federal University of São Carlos (UFSCar), São Carlos SP Brazil. Doctoral degree student in the Special
Education Graduate Program (PPGEEs). Department of Psychology (UFSCar).
2
Federal University of São Carlos (UFSCar), São Carlos SP Brazil. Doctoral degree student in the Special
Education Graduate Program (PPGEEs). Department of Psychology (UFSCar).
3
Federal University of São Carlos (UFSCar), São Carlos SP Brazil. Doctoral degree in Special Education.
Professor in the Special Education Graduate Program (PPGEEs). Department of Psychology (UFSCar).
Characterization of teaching performance in educational service specialized in the education of young people and adults during the COVID-
19 pandemic
Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 34, n. 00, e023025, 2023. e-ISSN: 2236-0441
DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v34i00.10255 2
ABSTRACT: The study aimed to analyze the perspectives of teachers on their performance in
specialized educational services (AEE) for target students of special education (PAEE) in the
teaching modality for young people and adults (EJA) during the period of the COVID-19
pandemic. Seven AEE teachers participated, who attended PAEE enrolled at EJA. For data
collection, a semi-structured interview guide was used, and the analysis was based on content
analysis. The results were presented in five categories: activity planning; activities, resources,
and support during the pandemic; frequency of activities carried out by teachers and feedback
from students during the pandemic; articulation of teaching activities with the reality of families
during the pandemic; teaching activity in the education of young people and adults in times of
pandemic. It is concluded that remote teaching brought possibilities and needs for changes that
can favor teaching in AEE at EJA.
KEYWORDS: Special education. Specialized educational service. Education of young people
and adults. COVID-19.
RESUMO: O estudo teve como objetivo analisar as perspectivas dos docentes sobre a atuação
no atendimento educacional especializado (AEE) para os alunos público-alvo da educação
especial (PAEE) na modalidade de ensino de jovens e adultos (EJA), no período da pandemia
da COVID-19. Participaram da pesquisa sete professores do AEE, que atendiam PAEE
matriculados na EJA. Para coleta de dados, utilizou-se um roteiro de entrevista
semiestruturado, e a análise baseou-se em análise de conteúdo. Os resultados foram
apresentados em cinco categorias: planejamento das atividades; atividades, recursos e apoio
na pandemia; frequência das atividades passadas pelos professores e devolutiva dos estudantes
na pandemia; articulação da atuação docente com a realidade das famílias na pandemia;
atuação docente na educação de jovens e adultos em tempos de pandemia. Conclui-se que, o
ensino remoto trouxe possibilidades e necessidades de mudanças que podem favorecer o ensino
no AEE na EJA.
PALAVRAS-CHAVE: Educação Especial. Atendimento educacional especializado. Educação
de jovens e adultos. COVID-19.
RESUMEN: El estudio tuvo como objetivo analizar las perspectivas de los docentes sobre su
desempeño en los servicios educativos especializados (AEE) para estudiantes destinatarios de
educación especial (PAEE) en la modalidad de enseñanza para jóvenes y adultos (EJA),
durante el período de la pandemia de COVID-19. Participaron siete docentes de la AEE, que
cursan el PAEE matriculados en la EJA. Para la recolección de datos se utilizó una guía de
entrevista semiestructurada y el análisis se basó en el análisis de contenido. Los resultados se
presentaron en cinco categorías: planificación de actividades; actividades, recursos y apoyo
durante la pandemia; frecuencia de actividades realizadas por docentes y retroalimentación
de estudiantes durante la pandemia; articulación de las actividades docentes con la realidad
de las familias durante la pandemia; Actividad docente en la educación de jóvenes y adultos
en tiempos de pandemia. Se concluye que la enseñanza remota trajo posibilidades y
necesidades de cambios que puedan favorecer la docencia en AEE en la EJA.
PALABRAS CLAVE: Educación especial. Servicio educativo especializado. Educación de
jóvenes y adultos. COVID-19.
Melina Radaelli GATTI; Polyane Gabrielle de FREITAS and Juliane Aparecida de Paula Perez CAMPOS
Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 34, n. 00, e023025, 2023. e-ISSN: 2236-0441
DOI: https://doi.org/10.32930/nuances.v34i00.10255 3
Introduction
The theme of this study focuses on the performance of teachers and their experiences in
Special Education Services (AEE) in Youth and Adult Education (EJA) during the COVID-19
pandemic.
Supported by Article 205 of the Federal Constitution of 1988, the guarantee of education
is a right for all and must be ensured by the State and the family, free of charge (BRASIL,
1988). The Law of Guidelines and Bases of National Education, Law No. 9.394 of 1996, in its
Article 58, emphasizes that Special Education is a form of education that should preferably be
offered in regular education, and should encompass all modalities, levels, and stages of
education, providing specialized educational assistance (AEE) (BRASIL, 2008).
There are efforts to consolidate AEE in EJA through legislation, which indicates a
transition in the educational landscape aimed at promoting individual development and social
inclusion, as well as seeking opportunities for participation and learning for students with
disabilities (GLAT; ESTEF, 2021; HOLANDA; PEREIRA; FERREIRA, 2021). However,
despite legislation guaranteeing the rights of individuals targeted by special education and
specialized educational assistance, the (in)visibility of this population in EJA persists, along
with the lack of normative and guiding documents for this group (SIEMS, 2012; CAMPOS;
DUARTE, 2011; HASS, 2013; LIMA, 2015).
Amid this context, there is the provision and operation of AEE in EJA and the
difficulties encountered by students with disabilities in accessing services. For example, the
lack of AEE offerings in the evening shift of regular schools is highlighted, which prevents
many students with disabilities who require this assistance from accessing it because they
cannot attend the opposite shift (as required by the legislation) due to work commitments
(CAMPOS; DUARTE, 2011).
Holanda, Pereira, and Ferreira (2021) emphasize that there are numerous intertwined
challenges in social dynamics, which require broader engagement from the entire community,
both in terms of structural transformations and attitude changes to promote the inclusion of
students with disabilities in EJA.
The study by Bueno and Olivera (2022) addresses the education of young people, adults,
or elderly individuals with disabilities in the final years of Elementary and/or High School,
which lacks representation and is negligible compared to other forms of education, noting that
the early years concentrate the highest number of research studies. The authors also question
Characterization of teaching performance in educational service specialized in the education of young people and adults during the COVID-
19 pandemic
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the policies of permanence, continuity, and development of Specialized Educational Assistance
(AEE) in EJA and conclude that this topic is seldom discussed and constructed under a structure
that overlooks the specificities and needs of this modality, dissolving them in a generalized
manner.
In addition to the lack of studies and the difficulties identified in AEE in EJA, this work
highlights the aggravating factor of the COVID-19 pandemic scenario, in which many sectors
were affected due to social distancing and adopted sanitary measures. The educational system
stands out here, as face-to-face activities were suspended, and remote activities began using
Digital Information and Communication Technologies (TDIC) (RONDINI; PEDRO;
DUARTE, 2020).
According to Nicodemos and Serra (2020), it is a concerning situation to relate EJA in
the context of the pandemic, as remote teaching requires access to and knowledge of TDICs,
which differs from the reality of many teachers and students. Before the pandemic, there were
already problems in the provision of EJA, and with the pandemic, these problems became more
evident (MARTINS CORREIA; NASCIMENTO, 2021).
Additionally, the literature review study by Martins Correia and Nascimento (2021)
aimed to reflect on the impact of the novel coronavirus pandemic on EJA and concluded that,
as it is composed of young people and adults of different ages and experiences, it is necessary
to rethink the actions of the teaching process, especially regarding the use of TDICs, respecting
the pace and knowledge of the students to ensure meaningful learning.
Given the challenges faced by Youth and Adult Education (EJA) and Specialized
Educational Assistance (AEE), especially for historically marginalized populations, and
considering the context of the COVID-19 pandemic in Brazil, the study aimed to characterize
the performance of teachers in AEE for students with Special Education Target Audience
(PAEE) in the EJA modality during the pandemic period.
Method
The study, of a qualitative nature, is characterized by an exploratory field research
approach, employing a case study strategy (MARCONI; LAKATOS, 2003).
The study was submitted to the Federal University of São Carlos Ethics Committee and
approved under protocol number CAEE 39393820.7.0000.5504.
Melina Radaelli GATTI; Polyane Gabrielle de FREITAS and Juliane Aparecida de Paula Perez CAMPOS
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Sample
Seven teachers who carried out their activities in Specialized Educational Assistance
(SEA) in the Youth and Adult Education (YAE) modality in regular schools in Brazil
participated in the study. The selection of participants was conducted through contact
established via social media platforms (Facebook, Twitter, Email, and WhatsApp), using
specific groups of these platforms composed of SEA teachers. The characteristics of the
participants will be detailed below.
Table 1 - Characterization of participants
Age
Formation
Continuing Education and Year
34
Pedagogy
Specialization: Psychopedagogy; Literacy and Reading;
Special and Inclusive Education
-
Geography
Pedagogy
Specialization: Educational Planning; Psychopedagogy;
Applied Neuroscience to Education; Specialized Educational
Assistance
Courses: Art Therapy; Emotional Art
Master's degree in gifted assessment.
34
Performing Arts
(Licentiate and Bachelor)
Pedagogy
Specialization: Autism
Course: Physical Education for Inclusion
40
Pedagogy
Specialization: History of Brazilian Education; School
Management; Special Education
Master's degree in sustainable rural development
28
Geography
Pedagogy
Specialization: Specialized Educational Assistance
Course: Continuing Education in Inclusive Education and
Sign Language
Master's degree in Geography Teaching
39
Pedagogy
Specialization: Visual Impairment; Autism; Deafblindness
52
Pedagogy and
Mathematics
Specialization: Inclusive Education; Psychopedagogy
Source: Compiled by the authors.
It was observed in Table 1 that the age range of the participants ranged from 28 to 52
years old. Representatives from all five regions of Brazil were present, with two from the
Southeast region (P1, P6), two from the Midwest region (P3, P5), one from the Northeast region
(P2), one from the South region (P4), and one from the North region (P7). Regarding their
education, all seven teachers had a degree in pedagogy, four had a second degree in another
area, and all had continued education in the field of special education.
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Instrument and Data Collection
For data collection, a semi-structured interview script was used to characterize the
participants, aiming to bring researchers and AEE teachers closer together and to understand
teaching practices in the current context of the COVID-19 pandemic in the EJA modality.
Data collection was conducted online, and participants responded to the instrument in a
location and application of their preference. Transcription and validation of the interviews were
performed, with participants verifying for consent or alterations.
Data Analysis
Content analysis was performed based on Franco (2005), and five categories were
identified: 1- Planning of activities; 2- Activities, resources, and support during the pandemic;
3- Frequency of activities given by teachers and feedback from students during the pandemic;
4- Articulation of teaching practices with the reality of families during the pandemic; 5-
Teaching practices in adult and youth education during the pandemic.
Results
Below, the research findings are described according to the analysis categories. Table 3
presents how teachers planned activities during remote teaching during the pandemic, divided
into interviews with parents, student profiles, student feedback, projects, teacher materials, and
diagnostic assessments with the students.
Table 3 - Planning activities during the pandemic
Planning
activities during
the pandemic
Participants'
Illustrative quotes
Interviews with
parents
P1, P2
"I conducted some interviews at school with some families, and the rest
were done over the phone. I prepared based on what I knew, the initial
interview that I did, and the difficulties that the family reported to me.
So, I will work on the difficulties that I already knew at the beginning."
(P1)
Student profile
P4, P7
"[...] first by the characteristics of each one, the profile of each one of
them, I am assembling activities [...] I have to work starting from things
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they already know, like errorless learning, also with things they like"
(P7)
Through student
feedback
P1
"After I saw his video doing the activity, I modified his activity a little
more, because I had a different view. I modified it a little more to make it
simpler for him to do, to make it easier and accessible for him [...]" (P1).
Projects
P6
"The sessions during the pandemic are focusing on project themes, so we
had projects for the first, second, third, and fourth quarters." (P6)
Teacher's material
P5
"We agree with the teachers, the teacher sets it and we work with the
teacher's material." (P5)
Diagnostic
assessment with
student
P2
"I do a preliminary diagnosis of them, I do this work [...] So, I do this
survey to know how he is in various aspects [...]" (P2)
Source: Compiled by the authors.
In the pandemic context, school planning has gained more importance due to the
difficulty teachers have maintaining contact with their students, requiring them to modify their
practice and planning approach (BITENCOURT, 2021). In this case, it is noted that teachers
have adopted different methods to carry out teaching planning during the pandemic.
Activities, resources, and support during the pandemic
In this section, the most utilized resources by teachers to ensure students' access to
education during remote learning were presented.
Table 4 - Resources used by teachers during the pandemic
Resources
Participants
Illustrative phrases
Activity
workbook
P2, P4, P7
We formulated these activity workbooks, as I mentioned, and they were
made available for parents to take home." (P7)
Workbook
P1, P5
"I look at other workbooks to see which ones are easier for them." (P1)
Printed
material
P1, P6
"The school is offering him specific printed activities because of his
difficulty with technology." (P6)
Municipality
material
P1, P4,
"Our AEE coordinator suggested that we prepare our activities based on
the municipality's material." (P1)
Internet
material
P1
"There's something I find on the internet and then modify a few things."
(P1)
School blog
P1
I prepare the material, then I send it to the school by email, and the school
posts it on the blog." (P1)
Bank of
permanent
activities
P2
"I create a bank of permanent, physical activities so that they have
activities, workbooks, so I always have the bank of activities for them to
do at home." (P2)
WhatsApp
P2, P4, P5,
P6, P7
"So I have to stay in touch via WhatsApp, via phone to explain all these
issues [...] I have a 'zap' where I have all the moms." (P2)
Telephone
P2, P5
"We try to talk, I call, I have more contact with the parents, I ask how they
are." (P5)
Videos
P2, P4, P7
"Like a cool, short YouTube video that can be watched on a cell phone, I
share those with them." (P2)
Characterization of teaching performance in educational service specialized in the education of young people and adults during the COVID-
19 pandemic
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School TV
P1
"The municipality started 'TV in school' through the local channel. Every
day has a fixed time for each age group, and every week they provide the
program and the subject that will be covered." (P1)
Google Meet
P7
"[...] it provides videos and has online meetings through Meet." (P7)
Google
Classroom
P6
We have Google Classroom, but it doesn't actually work; it's just to fulfill
protocol." (P6)
Microsoft
Teams
Platform
P5
"We're using Teams, but there's a lot of bureaucracy with creating
institutional emails, and the platform's organization isn't very instructional;
it's confusing, even for us." (P5)
Games
P2, P3
"The mother picked up some games from the school like puzzles,
tangrams, mobile alphabet, word formation[...]" (P3)
Source: Compiled by the authors.
Teachers have adopted various resources to ensure students have access to educational
activities during the pandemic, ranging from printed materials to online resources. Thus, the
most utilized resource was WhatsApp, which five teachers reported as the most practical
channel for communicating with students and families and for sending activities.
Due to the influence and social and cultural integration of social networks in normal
times, considering the pandemic, educators believe in enhancing these resources to reach
learning and exchange among students (MANCA, 2020), which justifies WhatsApp as one of
the most used options.
Also noteworthy are activity workbooks, where three teachers reported that they
developed materials for families to carry out activities at home. Teaching applications during a
pandemic should provide access to education for all social strata of the country in a way that
no student is disadvantaged (CUNHA-JUNIOR et al., 2020; MOREIRA et al., 2020).
Regarding the support provided to teachers for their work and access to resources
offered by the school for the development of materials and activities, five teachers indicated
that they were able to use materials in various formats (digital, printed) and adapted the
curriculum as necessary. However, teachers P3 and P7 mentioned that they needed to purchase
materials with their resources.
According to Almeida, Cavalcante, and Mello (2021), one of the greatest challenges
during remote teaching is related to inclusive practices, so that PAEE students participate in
activities and are assured of learning the content just like other students. As shown in the present
study, teachers adopted various resources to ensure PAEE students had access to education, but
not all locations and institutions have the financial means to purchase adequate materials and
provide for all students, or to print materials among other things. In these cases, teachers have
gone to great lengths to fulfill their duties, especially in remote teaching.
Melina Radaelli GATTI; Polyane Gabrielle de FREITAS and Juliane Aparecida de Paula Perez CAMPOS
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We no longer have weekends, we keep giving a few breaks, but we know that
sometimes there are students who only have that Saturday, that Sunday when
the parent is available to teach, and there are days when it's ten o'clock at night
and we're talking to a student or a crying parent (P6, our translation).
In agreement, Saraiva, Traversini, and Lockmann (2020) point out that teachers are
working beyond the scheduled hours, being available to answer online questions, planning,
sending, and correcting student activities.
Frequency of activities assigned by teachers and feedback from students during the pandemic
The table below shows the frequency of activity submission by teachers, how they
organized the content to be covered, and whether there was feedback from students.
Table 5 - Frequency and return of activities submitted during the pandemic
Activity
routine
Participants
Illustrative phrases
Weekly
P1, P6, P7
"The agreement is to assign the activity once a week." (P6)
"For some students who had financial means, I would send the file
weekly." (P7)
No routine
P2, P5, P3
"The mother goes to the school, at a certain time, and picks up
these activities." (P2)
Feedback
on
activities
Positive
P1, P2, P4,
P5, P6, P7
"The feedback decreased a bit, but the feedback I mean is sending
activities for that week or fortnight, because they used to send me
every week. But now they say they are doing them. So, I believe
they are doing them. But I'm not getting that feedback." (P1).
"They film them doing the little work. I have this feedback. [...].
And the mother films, takes pictures of the drawings." (P2)
"To return the activity, it's my photo, he doesn't type, he does
everything in the notebook, takes a photo, and sends it." (P6)
Negative
P3
"But nobody contacts me [...] When I go after helping the teachers,
I help with something, I don't see the return of the activities done
by the students [...]" (P3)
Source: Compiled by the authors.
Regarding frequency, three teachers sent materials weekly, while the other three did not
establish a specific routine, delivering materials according to the families' availability.
Regarding the feedback on activities, the majority of teachers (six of them) reported receiving
feedback, sometimes through photos and videos and, in other cases, through the families'
reports. As Ries, Rocha, and Silva (2020) highlighted, receiving feedback on activities is crucial
for the teaching-learning process, especially during remote teaching, as it allows for monitoring
and guiding students.
Characterization of teaching performance in educational service specialized in the education of young people and adults during the COVID-
19 pandemic
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However, despite the positive feedback on activities, teachers emphasized the difficulty
in determining if learning was taking place. Even though students were completing and
returning the proposed activities to teachers, it was not feasible to fully monitor and evaluate
the entire teaching and learning process.
Alignment of teaching practice with the reality of families during the pandemic
This theme addressed the reality of families during the pandemic in terms of
implementing activities at home.
Table 6 - Reality of families during the pandemic
Family Reality for
Activity Implementation
Participants
Illustrative Phrases
Lack of proficiency to assist
with activities
P1, P2
For the families of these children who lack education,
providing support for them to learn is unfeasible." (P2)
Unavailability to assist
P2
"At home, they don't have this, the mother works, has other
children, and has to take care of the house." (P2)
Financial difficulty (lack of
materials/equipment, no
internet access)
P1, P2, P3,
P5, P7
"In remote work, first, they don't have a computer, the family
doesn't know how to use the computer, they don't know how to
use the phone, there's no internet. When there is internet, it's
the kind where you have to add more credit when it runs out."
(P2)
"The majority don't have internet access, they're really humble,
there's no computer at home, some have a phone, others don't."
(P5)
Difficulty with technology
P2, P6,
"There's the case of C. and two other mothers who don't get
along with technology, they can't, they have difficulty and end
up doing the bare minimum because of this difficulty." (P6)
Family assists students with
activities
P4
"Their mother assists them at home, so the activities come out
perfect, colorful, very well done." (P4)
Difficulty in printing
materials
P7
"The printing of materials as well, because it's either not
happening or it's happening two months later." (P7)
Source: Compiled by the authors.
The greatest difficulties pointed out by the teachers were related to some families
lacking access to the internet and the necessary equipment for remote learning. There were also
challenges on the part of parents in using electronic devices and accessing platforms.
In the study conducted by Dias-Trindade, Correia, and Henriques (2020), aimed at
understanding the transition from face-to-face to digital education in primary education, it was
highlighted that one of the negative aspects is the disparity in the socioeconomic conditions of
Melina Radaelli GATTI; Polyane Gabrielle de FREITAS and Juliane Aparecida de Paula Perez CAMPOS
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families. This includes the lack of adult assistance during activities, the scarcity of equipment
and internet access, and families' difficulty with technology.
Moreover, as Cordeiro (2020) pointed out, families had to adapt their routines to take
care of the house, work from home, and support and assist their children with school activities.
Some families faced difficulties in keeping up with school activities due to lack of time,
teaching inexperience, or mastery of academic content. Additionally, the lack of technological
resources or unfamiliarity with technology made it difficult to follow classes and activities.
Teacher Performance in Youth and Adult Education During the Pandemic
Several studies between 2020 and 2022, the years with the greatest social impacts due
to the pandemic in Brazil, indicate that teacher performance in Youth and Adult Education
(YAE) was challenging, whether in Specialized Educational Assistance (SEA) or in other
teaching methods (CARNEIRO, 2020; CUNHA-JÚNIOR et al., 2020; FANTINATO;
FREITAS; DIAS, 2020; LIMA; PIRES; SOUZA, 2020; SANTOS, 2020; BITENCOURT et al.
2021; MACHADO et al., 2021; SILVA; FREITAS; ALMEIDA, 2021; BOLFE; PORTILHO,
2022; LAERCIO-FILHO; SILVA, 2023).
Teacher performance became more intense in terms of actions and responsibilities that
teachers had to take on themselves during the period when the pandemic was imminent
(MACHADO et al., 2021; LAERCIO-FILHO; SILVA, 2023). These responsibilities involved
teaching actions and dealing with curricular adaptations and a new way of communicating with
students and other individuals involved in their teaching and learning process (SILVA;
FREITAS; ALMEIDA, 2021).
As an example, Bitencourt et al. (2021, p. 20, our translation) present that "the teacher
as a mediator of knowledge needs to be in constant learning and, in the current pandemic
scenario, needs to have knowledge of technological tools." This is because, the author reveals
in their study that teachers have difficulties articulating the use of technological materials with
students, as these students lack these resources, often due to economic and social disadvantages.
The difficulty with technology use in Brazil is not a situational issue, as many studies indicate,
as well as the data collected in this research (DELFINO et al., 2020; FARIAS et al., 2020;
SILVA; FREITAS; ALMEIDA, 2021).
This was a reality highlighted by most participants, however, P1, P2, and P6 emphasized
it more acutely, complaining about the difficulties caused by the absence of these resources.
Characterization of teaching performance in educational service specialized in the education of young people and adults during the COVID-
19 pandemic
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Many of them were negative novelties for teachers because they were not accustomed to using
technologies in such a massive way as during the COVID-19 pandemic period (BOLFE;
PORTILHO, 2022). Moreover, there is still the fact that "teachers were compelled to develop
new practices, in environments previously used mainly for simple information exchanges, or
even for recreations" (FANTINATO; FREITAS; DIAS, 2020, p. 111, our translation).
In this regard, the question arises of how to overcome these challenges or supplement
the solutions some of the participants mentioned in their accounts. Bolfe and Portilho (2022, p.
239) present in their study that "Teachers reported that as difficulties arose, dialogue with
colleagues and students became fundamental for learning something that is still new." Thus, it
can be inferred that dialogues underpin various fundamental factors for implementing the
inclusion perspective, such as collaboration and dialogues among those involved with the
inclusion of students enrolled in EJA.
When asked about receiving additional training during the pandemic, of the seven
participating teachers, only one responded that they did not receive training, as presented in
Table 7.
Table 7 - Additional teacher training during the pandemic
Additional
Training During
the Pandemic
Participants
Exemplary Phrases
Received
P1, P2, P4,
P5, P6, P7
"We teachers are currently receiving training on the integration of new
technologies, so we are learning a lot right now." (P4)
"This week the specialized unit already started the course on digital
tools." (P7)
Did not receive
P3
"I did not receive any support from the management or training course
for the pandemic, or how to work... I take separate courses [...]" (P3)
Source: Compiled by the authors.
The teachers who reported receiving training said that it was aimed at integrating new
technologies into remote teaching and enhancing skills. Cordeiro (2020) emphasizes that not
all teachers in Brazil have adequate training to use new digital tools, thus needing to reinvent
themselves and learn new teaching and learning approaches. Lima et al. (2020) support this
idea, highlighting the importance and necessity for professionals working in schools to be
trained in the use of information technologies, as many do not master them or have insufficient
knowledge to apply them in teaching.
Melina Radaelli GATTI; Polyane Gabrielle de FREITAS and Juliane Aparecida de Paula Perez CAMPOS
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Final considerations
Based on the results presented, it was possible to analyze the teaching performance in
Specialized Educational Assistance (SEA) for students with Special Educational Needs and
Disabilities (SEN/D) in the Youth and Adult Education (YAE) modality during the COVID-19
pandemic. It was observed that through different technological resources and support materials,
it was possible to maintain the teaching-learning process of the students, showing that the
efforts of the teachers were successful, as six out of seven participants mentioned positive
feedback from students regarding the activities provided.
One of the difficulties identified by the teachers was related to the financial situation of
the students. In some cases, families did not have access to the internet, did not have resources
to acquire the necessary electronic equipment to participate in remote learning, or faced
difficulties with technology. Additionally, there was a lack of support for teachers to work
remotely; in some cases, they did not receive support from school management. However, it is
important to note that not all institutions have the financial resources to acquire materials and
provide them to all students. This may be related to the lack of support received by the
institution itself, which prevents the allocation of resources to professionals and families.
Therefore, remote teaching brought other possibilities and demands for changes that can
benefit teaching in Specialized Educational Assistance (SEA) in Youth and Adult Education
(YAE). It is important to emphasize that this population requires special attention, as well as
different forms of support, resources, and strategies to maintain the teaching and learning
process. In this sense, it is suggested that more studies be conducted addressing the theme of
SEA in YAE, exploring the equipment, materials, and strategies necessary to promote inclusion
and the effective participation of this population in the school context.
Characterization of teaching performance in educational service specialized in the education of young people and adults during the COVID-
19 pandemic
Nuances: Estudos sobre Educação, Presidente Prudente, v. 34, n. 00, e023025, 2023. e-ISSN: 2236-0441
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CRediT Author Statement
Acknowledgements: Thanks to the participating teachers of the research.
Funding: CAPES and CNPq.
Conflicts of interest: There are no conflicts of interest.
Ethical approval: The study was submitted to the Ethics Committee of the Federal
University of São Carlos and approved by CAEE 39393820.7.0000.5504.
Data and material availability: Nothing to declare.
Author’s contributions: All three authors participated in the study, with the third author
being the academic advisor of the research.
Processing and editing: Editora Ibero-Americana de Educação.
Proofreading, formatting, normalization and translation.